SER PROFESSOR DE MATEMÁTICA:

NARRATIVAS AUTOBIOGRÁFICAS NO PERÍODO DE PANDEMIA DA COVID-19

Autores

  • Walter Walentino Cruz UFT-Universidade federal do Tocantins
  • Alessandro Tomaz Barbosa Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT)

DOI:

https://doi.org/10.20873/riecim.v1i1.11933

Palavras-chave:

COVID-19; Ensino remoto; Colonialidade; Ferramentas digitais Aprendizagem;.

Resumo

O presente artigo objetivou refletir e discutir o meu percurso enquanto professor de matemática no atual período de pandemia da COVID-19, apontando as dificuldades e os desafios encontrados na utilização de ferramentas virtuais nas aulas remotas. O relato de expriência apresentado neste texto aproxima-se de uma narrativa autobiográfica (memórias), pois busco resgatar minha experiência como professor de matemática da Educação Básica em meio a pandemia da COVID-19. As reflexões sobre a utilização desses meios virtuais tomaram como base a aprendizagem matemática dos alunos na perspectiva freireana aliada aos pressupostos da Etnomatemática. Entre as ferramentas virtuais utilizadas, destaco neste relato de experiência o Google Sala de Aula, o Google Meet, o WhatsApp e a Plataforma Palmas Home School. A partir deste relato, concluo que, para construir uma educação que realmente coloque o aluno como protagonista no processo de transformação social, faz-se necessário ainda avançar nos métodos disponíveis para a aplicação desses recursos virtuais.

Referências

D’AMBRÓSIO, U.;Etnomatemática:elo entre as tradições e a modernidade. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. (Coleção Tendências em Educação Matemática).

D’AMBRÓSIO, U. Da realidade à ação:reflexões sobre educação e matemática. 3 ed. São Paulo:Summus;Campinas: Ed. da Universidade Estadual de Campinas, 1986.

FREIRE. P. Pedagogia do oprimido.54. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.FREIRE, P. Pedagogia da autonomia:saberes necessários à prática educativa. 31. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

MALDONADO-TORRES, N. Analítica da colonialidade e da decolonialidade:algumas dimensões Básicas. In: BERNARDINO-COSTA, J.; MALDONADO-TORRES, N.; GROSFOGUEL, R. Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico: Belo Horizonte: Autêntica, 2019. p. 27-53.

MARTINS, D. A. Interculturalidade e etnomatemática:reflexões a partir do pensamento decolonial. In: PESQUISA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: PERSPECTIVAS CURRICULARES, ÉTICA E COMPROMISSO SOCIAL, 2019, São Paulo, XXIII Encontro Brasileiro de Estudantes de Pós-Graduação em Educação Matemática.São Paulo. UniversidadeCruzeiro do Sul, Campus Amália Franco, 2019. p. 1-12. Disponível em: http://eventos.sbem.com.br/index.php/EBRAPEM/EBRAPEM2019/paper/viewFile/512/627Acesso em 10 mar. 2021.

FILHO, M. de C. S. O negacionismo da ciência compromete o futuro do Brasil. Jornal da USP, São Paulo, 08 de outubro de 2020. Disponível em:https://jornal.usp.br/artigos/o-negacionismo-da-ciencia-compromete-o-futuro-do-brasil/

SILVA, Regina. Como o mundo, os professores nunca mais serão os mesmos após a pandemia. Revista Educação,São Paulo, 8 jun., 2020. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2020/06/08/professores-pos-pandemia/Acesso em: 13 mar. 2021.

TAMAYO-OSÓRIO, Carolina. A colonialidade do saber: Um olhar desde a educação matemática. Revista latino americana de etnomatemática, 10(3), 39-58. 2017.

VENTURA,Lidnei;CRUZ,DulceMárcia. Metodologia de narrativas autobiográficas na formação de educadores. Rev. Diálogo Educ., Curitiba, v. 19, n. 60, p. 426-446, jan./mar. 2019

Downloads

Publicado

2021-07-17

Como Citar

CRUZ, Walter Walentino; BARBOSA, Alessandro Tomaz. SER PROFESSOR DE MATEMÁTICA: : NARRATIVAS AUTOBIOGRÁFICAS NO PERÍODO DE PANDEMIA DA COVID-19. Revista Interdisciplinar em Ensino de Ciências e Matemática, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 111–119, 2021. DOI: 10.20873/riecim.v1i1.11933. Disponível em: https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/RIEcim/article/view/11933. Acesso em: 24 nov. 2024.

Artigos Semelhantes

<< < 1 2 3 4 5 6 7 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.