Between the countryside and the city: struggles for the right to an eminently peasant education

Autor/innen

  • Naura Sthocco Silva Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES https://orcid.org/0000-0001-8032-4184
  • Helder de Moraes Pinto Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e10741

Schlagworte:

Rural Education; Teacher training; Pronera.

Abstract

ABSTRACT. From a theoretical and interpretive perspective, the present article aims to discuss the socio-political context of the proposal for training teachers for Rural Education from the pressures of rural movements and the involvement of institutional partnerships. So, how did the socio-political process for the involvement of the state and institutions to promote the training of rural teachers? For this, we seek to present the differences between the educational realities offered in the rural areas and in the city in Brazil; to discuss the emergence of the demand for a specific peasant education as a process of resistance to agribusiness interests in the 20th century; and to present the insertion of the social demands of the rural areas in the guidelines of the state through Pronera and adhesion of the public Universities in the formation of rural teachers. The study is qualitative, explanatory and bibliographic having as the theoretical basis the Rural Education as a space for social struggle. As a result, it became evident that the political and institutional actions aimed at training teachers in the field took place as a product of the pressures of social movements, with due emphasis on the MST, along with the state and public institutions, which met the demands through articulation between Pronera and public universities. From this scenario, from the decade of the 1990s, Licenciatura do Campo courses emerged in response to the demands for teachers of specific training in rural schools, representing the increase in the representativeness of peasant wishes in the midst of debates on educational policies in Brazil. Advances that, due to the actions created during the first term of the Lula government, were established, giving continuity to new offers of vacancies in LeDocs courses in Brazil in the last decade.

Downloads

Keine Nutzungsdaten vorhanden.

Autor/innen-Biografien

Naura Sthocco Silva, Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Naura Sthocco Silva possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual de Montes Claros. Especialista em Psicopedagogia pela Faculdade SIMONSEN/RJ. Especialista em Teoria e Prática em Supervisão pela Universidade Estadual de Montes Claros.  Especialista em Educação a Distância pela Universidade Estadual de Montes Claros. Mestre em Educação pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Professora do Departamento de Métodos e Técnicas Educacionais/ UNIMONTES.

Helder de Moraes Pinto, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM

Helder de Moraes Pinto é licenciado em História pela UEMG; com experiência na área do ensino de História, nos níveis: Fundamental, Médio e Superior. Mestre em educação pela PUC-MINAS. Doutor em Educação pela UFMG; com pesquisas em história e sociologia da educação nos contextos final do século XIX, e século XX, nos temas: formação de professores para o meio rural, juventude e educação não escolar. É professor pesquisador na LEC e no PPGED/UFVJM.

Literaturhinweise

Arroyo, M. G. (2007). Políticas de formação de educadores (as) do Campo. Caderno CEDES, 27(72), 157-176. https://doi.org/10.1590/S0101-32622007000200004

Arroyo, M. G. (2009). Educação popular, saúde, equidade e justiça social. Cad. CEDES, 29(79), 45-79. https://doi.org/10.1590/S0101-32622009000300009

Arroyo, M. G (2012). Formação de Educadores do Campo. In Caldart, R. S., Brasil, P., Alentejano, & Frigotto, G. (Orgs.). Dicionário da Educação do Campo (s./p.). Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.

Azevedo, F. (2010). Manifestos dos Pioneiros da Educação Nova (1932) e dos Educadores (1959). Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana.

Santos, F. R., & Bezerra Neto, L. (2015). Políticas públicas para a educação rural no Brasil: da omissão à regulamentação do programa nacional de educação na reforma agrária. Rev.HISTEDBR-online, 15(66), 178-195. https://doi.org/10.20396/rho.v15i66.8643709

Brandão, C. R. (1986). Os professores leigos. Em Aberto. Brasília (5)32.

Caldart, R. S. (2012) Dicionário da Educação do Campo. Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.

Canuto, A. (2012). Comissão Pastoral da Terra (CPT). In Caldart, R. S., Brasil, P., Alentejano, & Frigotto, G. (Orgs.). Dicionário da Educação do Campo (s./p.). Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.

Constituição da República Federativa do Brasil (1998, 05 de outubro). Recuperado de: http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/const/

Delgado, G. C. (2001). Expansão e Modernização do setor agropecuário no pós-Guerra: um estudo da reflexão agrária: Estudos Avançados, 15(43), 153-172. https://doi.org/10.1590/S0103-40142001000300013

Ferreira J. R., & A. Bittar. M. (2006). A ditadura militar e a proletarização dos professores. Educ. Soc., 27(97), 1159-1179. https://doi.org/10.1590/S0101-73302006000400005

Fernandes, B. M. (2000) A formação do MST no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes.

Fernandes, B. M., & Santos, C. A. (2008). Educação do Campo: campo-políticas públicas. Brasília: Incra; MDA.

Fernandes, B. M. (2012). Os campos da pesquisa em educação do campo: espaço e território como categorias essenciais. Universidade Estadual Paulista – UNESP.

Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. (1996, 23 de dezembro). Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, seção 1.

Leite, S. P. (2012). Assentamento Rural. In Caldart, R. S., Brasil, P., Alentejano, & Frigotto, G. (Orgs.). Dicionário da Educação do Campo (s./p.). Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.

Martins, J. S. (1986) Os camponeses e a política no Brasil: as lutas sociais no campo e o seu lugar no processo político. Petrópolis: Vozes.

Mello, M. G. (2017). Movimentos sociais na educação do campo: estudo sobre gestão participativa no Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA) (Dissertação de Mestrado). Universidade da Amazônia, Amazonas.

Molina, M. C. (2003). A contribuição do PRONERA na construção de Políticas Públicas de Educação do Campo e desenvolvimento sustentável (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Brasília, Brasília.

Molina, M. C., & Sá, L. M. (2012) Licenciatura em Educação do Campo. In Caldart, R. S., Brasil, P., Alentejano, & Frigotto, G. (Orgs.). Dicionário da Educação do Campo (s./p.). Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.

Molina, M. C. (2015). Expansão das licenciaturas em Educação do Campo: desafios e potencialidades. Educar em Revista, 7(55), 145-166. https://doi.org/10.1590/0104-4060.39849

Oliveira, D. A. (2009). As políticas educacionais no governo Lula: rupturas e permanências. RBPAE, 25(2), 197-209.

Ianni, O. (1984). Origens Agrárias do Estado Brasileiro. São Paulo: Brasiliense.

Ianni, O. (2004). Utopia Camponesa. In Anais IX Encontro Anual da Anpocs - CT Estado e Agricultura – Aspectos Teóricos dos Movimentos Sociais no Campo (pp. 52-85). Brasília, DF.

Kolling, E. J., Vargas, M. C., & Caldart, R. S. (2012). MST e Educação. In Caldart, R. S., Brasil, P., Alentejano, & Frigotto, G. (Orgs.). Dicionário da Educação do Campo (s./p.). Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.

Ribeiro, M. (2012). Educação Rural. In Caldart, R. S., Brasil, P., Alentejano, & Frigotto, G. (Orgs.). Dicionário da Educação do Campo (s./p.). Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.

Saviani, D. (2009). Formação de professores: aspectos históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro. Revista Brasileira de Educação, 14(40), 13-32. https://doi.org/10.1590/S1413-24782009000100012

Saviani, D. (2016). Pedagogia histórico-crítica na educação do campo. In Basso, J. D., Santos Neto, J. L., & Bezerra, M. C. S. (Orgs.). Pedagogia Histórico-Crítica e Educação no Campo: História, desafios e perspectivas atuais (s./p.). São Carlos: UFSCar.

Sevcenko, N. (1998). História da Vida privada no Brasil. República: da Belle Époque à Era do Rádio. São Paulo: Companhia da Letras.

Souza, J. (2017). Elite do Atraso: da escravidão à Lava-Jato. Rio de Janeiro: Leya.

Tavares, M. G. M. (2004) O papel social da universidade na formação do educador. In Macebo, D., & Albuquerque, M. L. (Orgs.). Universidade: políticas, avaliação e trabalho docente (s./p.). São Paulo: Cortez.

Vendramini, C. R. (2015). Qual o futuro das escolas no campo? Educação em Revista, 3(3), 49-69. https://doi.org/10.1590/0102-4698126111

Manual de Operações do Pronera. (2011). Aprovado pela Portaria/Incra/P/Nº 238, de 31 de maio.

Veröffentlicht

2021-08-31

Zitationsvorschlag

Silva, N. S., & Pinto, H. de M. . (2021). Between the countryside and the city: struggles for the right to an eminently peasant education. Brazilian Journal of Rural Education, 6, e10741. https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e10741