Entre el campo y la ciudad: las luchas por el derecho a una educación eminentemente campesina
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e10741Palabras clave:
Educación del campo; Formación del profesorado; Pronera.Resumen
RESUMEN. Desde una perspectiva teórica e interpretativa, este artículo tiene como objetivo discutir el contexto sociopolítico de la propuesta de formación de profesores para la Educación del Campo a partir de las presiones de los movimientos del campo y la participación de las asociaciones institucionales. Así, ¿cómo fue el proceso sociopolítico para la participación del Estado y las instituciones para promover la formación de los profesores en el campo? De este modo, busca presentar las diferencias entre las realidades educativas que se ofrecen en el campo y en la ciudad de Brasil; discutir el surgimiento de la demanda de una educación campesina específica como un proceso de resistencia a los intereses agroindustriales en el siglo XX; y presentar la inserción de las demandas sociales del campo en las directrices estatales a través de la Pronera y la adopción de universidades públicas en la formación de profesores en el campo. El estudio es cualitativo, explicativo y bibliográfico basado en la educación del país como espacio para la lucha social. Como resultado, se evidenció que las acciones políticas e institucionales encaminadas a la formación de docentes en el campo se dieron como resultado de las presiones de los movimientos sociales, con el debido énfasis en el MST, junto con el Estado y las instituciones públicas, que cumplieron con las exigencias de los movimientos sociales demandas a través de la articulación entre Pronera y las universidades públicas. A partir de este escenario, desde la década de 1990 hasta la década de 1990, los Cursos del Campo surgieron como respuesta a las demandas de maestros de capacitación específica en las escuelas del campo, lo que representa el aumento de la representatividad de las expectativas campesinas en medio de debates sobre políticas educativas en Brasil. Avances que, debido a las acciones creadas durante el primer mandato del gobierno de Lula, se han firmado, continuando ofreciendo nuevas vacantes en cursos de LeDocs en todo Brasil en la última década.
Descargas
Citas
Arroyo, M. G. (2007). Políticas de formação de educadores (as) do Campo. Caderno CEDES, 27(72), 157-176. https://doi.org/10.1590/S0101-32622007000200004
Arroyo, M. G. (2009). Educação popular, saúde, equidade e justiça social. Cad. CEDES, 29(79), 45-79. https://doi.org/10.1590/S0101-32622009000300009
Arroyo, M. G (2012). Formação de Educadores do Campo. In Caldart, R. S., Brasil, P., Alentejano, & Frigotto, G. (Orgs.). Dicionário da Educação do Campo (s./p.). Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.
Azevedo, F. (2010). Manifestos dos Pioneiros da Educação Nova (1932) e dos Educadores (1959). Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana.
Santos, F. R., & Bezerra Neto, L. (2015). Políticas públicas para a educação rural no Brasil: da omissão à regulamentação do programa nacional de educação na reforma agrária. Rev.HISTEDBR-online, 15(66), 178-195. https://doi.org/10.20396/rho.v15i66.8643709
Brandão, C. R. (1986). Os professores leigos. Em Aberto. Brasília (5)32.
Caldart, R. S. (2012) Dicionário da Educação do Campo. Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.
Canuto, A. (2012). Comissão Pastoral da Terra (CPT). In Caldart, R. S., Brasil, P., Alentejano, & Frigotto, G. (Orgs.). Dicionário da Educação do Campo (s./p.). Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.
Constituição da República Federativa do Brasil (1998, 05 de outubro). Recuperado de: http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/const/
Delgado, G. C. (2001). Expansão e Modernização do setor agropecuário no pós-Guerra: um estudo da reflexão agrária: Estudos Avançados, 15(43), 153-172. https://doi.org/10.1590/S0103-40142001000300013
Ferreira J. R., & A. Bittar. M. (2006). A ditadura militar e a proletarização dos professores. Educ. Soc., 27(97), 1159-1179. https://doi.org/10.1590/S0101-73302006000400005
Fernandes, B. M. (2000) A formação do MST no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes.
Fernandes, B. M., & Santos, C. A. (2008). Educação do Campo: campo-políticas públicas. Brasília: Incra; MDA.
Fernandes, B. M. (2012). Os campos da pesquisa em educação do campo: espaço e território como categorias essenciais. Universidade Estadual Paulista – UNESP.
Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. (1996, 23 de dezembro). Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, seção 1.
Leite, S. P. (2012). Assentamento Rural. In Caldart, R. S., Brasil, P., Alentejano, & Frigotto, G. (Orgs.). Dicionário da Educação do Campo (s./p.). Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.
Martins, J. S. (1986) Os camponeses e a política no Brasil: as lutas sociais no campo e o seu lugar no processo político. Petrópolis: Vozes.
Mello, M. G. (2017). Movimentos sociais na educação do campo: estudo sobre gestão participativa no Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA) (Dissertação de Mestrado). Universidade da Amazônia, Amazonas.
Molina, M. C. (2003). A contribuição do PRONERA na construção de Políticas Públicas de Educação do Campo e desenvolvimento sustentável (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Brasília, Brasília.
Molina, M. C., & Sá, L. M. (2012) Licenciatura em Educação do Campo. In Caldart, R. S., Brasil, P., Alentejano, & Frigotto, G. (Orgs.). Dicionário da Educação do Campo (s./p.). Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.
Molina, M. C. (2015). Expansão das licenciaturas em Educação do Campo: desafios e potencialidades. Educar em Revista, 7(55), 145-166. https://doi.org/10.1590/0104-4060.39849
Oliveira, D. A. (2009). As políticas educacionais no governo Lula: rupturas e permanências. RBPAE, 25(2), 197-209.
Ianni, O. (1984). Origens Agrárias do Estado Brasileiro. São Paulo: Brasiliense.
Ianni, O. (2004). Utopia Camponesa. In Anais IX Encontro Anual da Anpocs - CT Estado e Agricultura – Aspectos Teóricos dos Movimentos Sociais no Campo (pp. 52-85). Brasília, DF.
Kolling, E. J., Vargas, M. C., & Caldart, R. S. (2012). MST e Educação. In Caldart, R. S., Brasil, P., Alentejano, & Frigotto, G. (Orgs.). Dicionário da Educação do Campo (s./p.). Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.
Ribeiro, M. (2012). Educação Rural. In Caldart, R. S., Brasil, P., Alentejano, & Frigotto, G. (Orgs.). Dicionário da Educação do Campo (s./p.). Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.
Saviani, D. (2009). Formação de professores: aspectos históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro. Revista Brasileira de Educação, 14(40), 13-32. https://doi.org/10.1590/S1413-24782009000100012
Saviani, D. (2016). Pedagogia histórico-crítica na educação do campo. In Basso, J. D., Santos Neto, J. L., & Bezerra, M. C. S. (Orgs.). Pedagogia Histórico-Crítica e Educação no Campo: História, desafios e perspectivas atuais (s./p.). São Carlos: UFSCar.
Sevcenko, N. (1998). História da Vida privada no Brasil. República: da Belle Époque à Era do Rádio. São Paulo: Companhia da Letras.
Souza, J. (2017). Elite do Atraso: da escravidão à Lava-Jato. Rio de Janeiro: Leya.
Tavares, M. G. M. (2004) O papel social da universidade na formação do educador. In Macebo, D., & Albuquerque, M. L. (Orgs.). Universidade: políticas, avaliação e trabalho docente (s./p.). São Paulo: Cortez.
Vendramini, C. R. (2015). Qual o futuro das escolas no campo? Educação em Revista, 3(3), 49-69. https://doi.org/10.1590/0102-4698126111
Manual de Operações do Pronera. (2011). Aprovado pela Portaria/Incra/P/Nº 238, de 31 de maio.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Proposal for Copyright Notice Creative Commons
1. Policy Proposal to Open Access Journals
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
A. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License that allows sharing the work with recognition of its initial publication in this journal.
B. Authors are able to take on additional contracts separately, non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (ex .: publish in institutional repository or as a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal.
C. Authors are permitted and encouraged to post their work online (eg .: in institutional repositories or on their website) at any point before or during the editorial process, as it can lead to productive exchanges, as well as increase the impact and the citation of published work (See the Effect of Open Access).