When peasantry becomes a verb: peasantry the school!

Authors

  • Camila Zucon Ramos de Siqueira Universidade Estadual de Minas Gerais - UEMG https://orcid.org/0000-0003-0046-1950
  • Maria de Fátima Almeida Martins Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e9157

Abstract

ABSTRACT. The purpose of this article is to discuss the relationship between the peasantry, the educational process of peasant work and the school. To deal with this issue, we started with readings on the peasantry, Rural Education and Pedagogy of Alternation, as well as the analysis of data from the doctoral research developed in the northern territory of Espírito Santo, in the Southeast of Brazil, where peasant pedagogy has been expanded to several public schools. Pedagogy of Alternation, one of the ways found by peasants to educate their children, brings the voice and peasant productive and cultural practices to the training process, with the triad of land, work and family being the pillar of this experience. What we found in this research was a practice of the peasant movement and its attempt to include the school in the maintenance of this triad with the purpose of educating critically, implying an educational project that meets the horizons of emancipation built collectively - not only of schooling.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Camila Zucon Ramos de Siqueira, Universidade Estadual de Minas Gerais - UEMG

Licenciada e bacharel em Geografia pela Universidade Federal de Viçosa, mestre em Educação pela mesma instituição, doutora em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (2018). Atualmente é professora da Universidade Estadual de Minas Gerais, na área de Educação e Ensino de História e Geografia.

Maria de Fátima Almeida Martins, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Mestre e Doutora em Geografia (Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo, com pós-doutorado pela Universidade de Barcelona (2020). Atualmente é professora Titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. Atua e desenvolve pesquisas na área de Geografia e na Educação do Campo.

References

Altieri M. (2012). Agricultura familiar camponesa como patrimônio ecológico planetário. In Altieri, M. (Org.). Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável (pp. 363-378). São Paulo: Expressão Popular.

Andrade, G. S., & Andrade, E. S. (2012). Historiando a pedagogia da alternância e a escola família agrícola do sertão da Bahia. Revista Eletrônica de Culturas e Educação, 6(2), 61-72.

Arroyo, M., & Fernandes, B. M. (1999). A educação básica e o movimento social no campo [Coleção por uma Educação Básica no Campo]. Brasília: Articulação Nacional por uma Educação Básica do Campo.

Bartra, A. (2010). Campesindios, aproximaciones a los campesinos de un continente colonizado. Boletín de Antropología Americana, 44, 5-24.

Batista, M. S. X. (2018). A Educação Popular do campo e a realidade camponesa. In ANPEd: Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação. Recuperado de: http://www.anped.org.br/sites/default/files/gt06-3377-int.pdf.

Begnami, J. B. (2019). Formação por Alternância na Licenciatura em Educação do Campo: possibilidades e limites do diálogo com a Pedagogia da Alternância (Tese de Doutorado). Educação Universidade Federal de Minas, Belo Horizonte.

Boff, L. (1997). A águia e a galinha: a metáfora da condição humana (40a ed.). Petrópolis: Vozes.

Boff, L. (2016). Conflitos no campo, suas causas e possíveis saídas. In Canuto, A., et al. (Orgs.). Conflitos no campo: Brasil (pp. 26-31). Goiânia: CPT Nacional.

Bombardi, L. M. (2011). Intoxicação e morte por agrotóxicos no Brasil: a nova versão do capitalismo oligopolizado. In Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária – Nera. Boletim Dataluta (pp. 1-21). Recuperado de: http://www2.fct.unesp.br/grupos/nera/artigodomes/9artigodomes_2011.pdf.

Bombardi, L. M. (2012). Agrotóxicos e agronegócio: arcaico e moderno se fundem no campo brasileiro. In Direitos Humanos no Brasil 2012: Relatório da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos. São Paulo: Expressão Popular.

Caldart, R. S. (2012). Educação do Campo. In Caldart, R. S., et al. (Orgs.). Dicionário da Educação do Campo (pp. 257-265). São Paulo: Expressão Popular.

Camacho, R. S., & Fernandes, B. M. (2017). Crítica a crítica ao Paradigma da Educação do Campo. Práxis Educacional 26(13), 49-73. Recuperado de: http://periodicos.uesb.br/index.php/praxis/article/viewFile/6662/6470

Carvalho, H. M., & Costa, F. A. (2012). Agricultura Camponesa. In Caldart, R. S., et al. (Orgs.) Dicionário da Educação do campo (pp. 32-40). Rio de Janeiro/São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.

Chartier, D. (1986). A l’aube des formations par alternance: histoire d’une pédagogie associative dans le monde agricole et rural. Paris: Messonance.

Fernandes, B. M. (2012). Território camponês. In Caldart, R. S., et al. (Orgs.). Dicionário da Educação do Campo (pp. 746-750). Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio: Expressão popular.

Fernandes, B. M. (2015). Políticas públicas e questão agrária: bases para o desenvolvimento territorial camponês. In Ramos, E. S. Filho et al. (Orgs.). Estado, políticas públicas e território (pp. 17-38). São Paulo: Outras Expressões.

Gimonet, J. C. (2007). Praticar e compreender a Pedagogia da Alternância dos CEFFAs (T. Burghgrave, Trad.). Petrópolis: Vozes, Paris: AIMFR.

Görgen, F. S. A. (2017). Trincheiras da resistência camponesa: sob o pacto de poder do agronegócio. Candiota: Instituto Cultural Padre Josimo.

Guhur, D. M. P., & Toná, N. (2012). Agroecologia: dicionário da educação no campo. Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2010). Rio de Janeiro: IBGE, 2010. Recuperado de: https://ibge.gov.br/

Marques, M. I. M. (2002). O conceito de espaço rural em questão. Revista Terra livre, 19, 95-112.

Marques, M. I. M. (2008a). A atualidade do uso do conceito de camponês. Revista NERA Presidente Prudente Ano, 11(12), 57-67.

Marques, M. I. M. (2008b). Agricultura e Campesinato no mundo e no Brasil: um renovado desafio à reflexão teórica. In Paulino, E. T.; F., & Fabrini, J. E. Campesinato e Territórios em Disputa (pp. 49-78). São Paulo: Expressão Popular.

Martins, J. S. (1983). Os camponeses e a política no Brasil: as lutas sociais no campo e seu lugar no processo político (2a ed). Petrópolis: Vozes.

Oliveira, A. U. (1999). A geografia agrária e as transformações territoriais recentes no campo brasileiro: novos caminhos da geografia. São Paulo: Contexto.

Petersen, P., & Caporal, F. R. (2012). Agroecologia e políticas públicas na América Latina: o caso do Brasil. Agroecología, 6, 63-77. Recuperado de: https://revistas.um.es/agroecologia/article/view/160681

Petersen, P., Dal Sóglio, F., & Caporal, F. R. (2009). A construção de uma ciência a serviço do campesinato: trajetória, desafios e perspectivas da Agroecologia nas instituições científico-acadêmicas Brasileiras. In Petersen, P. (Org.). Agricultura familiar camponesa na construção do futuro (pp. 85-103). Rio de Janeiro: AS-PTA.

Porto-Gonçalves, C. W. (1989). Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto.

Ramos, E. S., Filho. (2015). O campesinato entre a segurança e a soberania alimentar”. In Ramos, E. S. Filho, et al. (Orgs.). Estado, políticas públicas e território (pp. 40-64). São Paulo: Outras Expressões.

Ribeiro, M. (2010). Movimento camponês – trabalho e educação: liberdade, autonomia, emancipação, princípios/fins da formação humana. São Paulo: Expressão Popular.

Shanin, T. (2008). Lições Camponesas. In Paulino, E. T., & Fabrini, J. E. (Orgs.). Campesinato e territórios em disputa (pp. 23-48). Expressão Popular: São Paulo.

Shanin, T. (2017). Marx Tardio e a via russa: Marx e as periferias do capitalismo. São Paulo: Expressão Popular.

Silva, L. H. (2012). Educação Rural em Minas Gerais: origens, concepções e trajetória da Pedagogia da Alternância e das Escolas Família Agrícola. Educação em Perspectiva, 3(1), 105-125.

Woortmann, E. F. (2004). O saber tradicional camponês e inovações. In Oliveira, A. U., & Marques, M. I. M. (Orgs.). O campo no século XXI: território de vida, de luta e de construção da justiça social (pp. 133-143). São Paulo: Editora Casa Amarela e Editora Paz e Terra.

Woortmann, K. (1990). Com parente não se neguceia. Anuário antropológico. 87. Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasileiro.

Published

2020-10-17

How to Cite

de Siqueira, C. Z. R., & Almeida Martins, M. de F. (2020). When peasantry becomes a verb: peasantry the school!. Brazilian Journal of Rural Education, 5, e9157. https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e9157