Relaciones étnico-raciales: construcción de la dimensión pedagógica del cine negro y afirmación positiva de la africanidad
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e12474Resumen
RESUMEN. El artículo demuestra la centralidad de la preocupación académica, en la disciplina Relaciones Étnico-Raciales, que se da por una observación de las diferentes filmografías brasileñas. A Chanchada fue el paroxismo del estereotipo de inferioridad racial de la imagen del ibérico-afroamericano como reivindicación étnica rural de herencia amerindia en la Jeca Tatu, reacia al progreso. Afirmar la superioridad racial de la hegemonía imaginaria del euro-hetero-macho-autoritario como signo de la perfección divina expresada en el sacerdote como representante de Dios. Dominación racial determinada por el poder de la euroheteronormatividad. El Cinema Novo fue la tendencia que convirtió al hombre negro en un referente estético en la realización glauberiana de influencia marxista. En la sintaxis del Cinema Novo en la semiótica de la lucha de clases, el negro es una expresión proletaria y el blanco configura la burguesía. La lucha ontológica para afirmar la imagen positiva de las minorías es una proyección de las luchas de clase. En el Cine Negro, la africanidad como referencia en el Cine Novismo conquista la posición de sujeto en este cine como autor de su propia historia. Concluye que es en la Dimensión Pedagógica del Cine Negro, como cine epistémico que la minoría construye la imagen de afirmación positiva que representa lo visual del lugar decantado del discurso, como contemporaneidad inclusiva, superando el anacronismo excluyente.
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