Ethnic and racial relations: construction of the pedagogical dimension of black cinema and the positive affirmation of Africanness
DOI :
https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e12474Résumé
ABSTRACT. The article demonstrates the centrality of the academic concern, in the discipline Ethnic-Racial Relations, which is given by an observation of the different Brazilian filmographies. A Chanchada was the paroxysm of the stereotype of racial inferiority of the image of the Iberian-Afro-American as a rural ethnic demand of Amerindian heritage in the progress-averse Jeca Tatu. To affirm the racial superiority of the imagetic hegemony of the Euro-hetero-macho-authoritarian as a sign of divine perfection expressed in the priest as God's representative. Racial domination determined by the power of euroheteronormativity. Cinema Novo was the trend that the black man became an aesthetic referent in the Marxist-influenced Glauberian realization. In the syntax of Cinema Novo in the semiotics of class struggles, the black man is a proletarian expression and the white man configures the bourgeoisie. The ontological struggle to affirm the positive image of minorities is a projection of class struggles. In Black Cinema, the Africanity that is a reference in Cinema Novismo conquers the position of subject in this cinema as the author of its own history. It concludes that it is in the Pedagogical Dimension of Black Cinema, as epistemic cinema that the minority builds the image of positive affirmation representing the visual of the decanted place of speech, as inclusive contemporaneity, overcoming the excluding anachronism.
Téléchargements
Références
Adichie, C. N. (2018). O perigo da história única. Tradução de Júlia Romeu. São Paulo, SP: Companhia das Letras.
Agamben, G. (2014). O cinema de Guy Debord. Território de filosofia. Aurora Baêta. Recuperado de: https://territoriosdefilosofia.wordpress.com/2014/05/26/o-cinema-de-guy-debord-giorgio-agamben/
Araújo, J. Z. (2004). A Negação do Brasil: o negro na telenovela brasileira. São Paulo, SP: 2ª ed. Senac.
Avelar, J. (2018). 50 contos que a vida em contou – Livro de memórias. São Paulo, SP: Life editora.
Barbosa, W. N., & Santos, J. R. (1994). Atrás do muro da noite: dinâmica das culturas afro-brasileiras. Brasília, DF: Biblioteca Palmares.
Benjamin, W. (2012). A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. Porto Alegre, RS: Zouk.
Bom povo português. (1981). Direção e Roteiro: Rui Simões. Lisboa. (2h15min).
Ato Institucional nº 5 de 13 de dezembro de 1968, (1968, 13 de dezembro). Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ait/ait-05-68.htm.
Cardoso, M. (2007). O Cinema Tricontinental de Glauber Rocha: política, estética e revolução (1969 – 1974) (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo.
Cinco Vezes Favela. (1962). Direção: Marcos Farias & Miguel Borges & Cacá Diegues & Joaquim Pedro de Andrade & Leon Hirszman. Produtora o Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes. Rio de Janeiro, RJ: (92min).
Deleuze, G. (1983). Cinema: a imagem-movimento. Tradução Stella Sena. São Paulo, SP: Editora Brasiliense.
O dragão da maldade contra o Santo guerreiro. (1969). Direção e roteiro de Glauber Rocha. São Paulo, SP: 95min.
Duarte, R. (2002). Cinema & Educação. Belo Horizonte, MG: Autêntica.
Foucault, M. (2005). História da Loucura. São Paulo, SP: Perspectiva, 8ª Ed.
Gerber, R. (1977). Glauber Rocha e a experiência inacabada do Cinema Novo. Rio de Janeiro, RJ: Ed. Paz e Terra.
História do Brasil. (1974). Direção de Glauber Rocha e Marcos Medeiros. Havana (Cuba) e Roma (Itália). 166min.
Holanda, S. B. (1997). Raízes do Brasil. São Paulo, SP: Companhia das letras.
O jeca e égua milagrosa. (1980). Direção: Pio Zamuner. Roteiro Kleber Afonso & Amácio Mazzaropi. (1h42min).
Leão de sete cabeças. (1970). Direção: Glauber Rocha. Roma (Itália), 95min.
Lobo, M. M. O. (2017). Cinema negro na educação: as materialidades da imagem de autoafirmação no processo de descolonização em “a dialética do amor” (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá.
O mercador de Veneza. (2004). Direção: Michael Radford. Baseado na obra de William Shakespeare. 2h 18min
Moura, C. (1988). Sociologia do negro. São Paulo, SP: Ed. Ática.
Oliveira, K. S. (2015). A dimensão pedagógica do Cinema Negro: articulações sobre a Lei 10.639/03 e a imagem de afirmação positiva do negro (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá.
Périgo, A. (2018). Imagem de afirmação de professoras da educação básica: uma discussão mediada pela dimensão pedagógica do cinema negro (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Mato Grosso, Cuiabá.
Por que Eritréia? (1979). Direção: Ari Cândido Fernandes & Mohamed Charbagi. França/Tunísia. 16 min.
Prudente, C. L., & Silva, D. C. (Orgs.). (2019ª). A dimensão pedagógica do cinema negro: aspectos de uma arte para a afirmação ontológica do negro brasileiro: o olhar de Celso Prudente. São Paulo, SP: Anita Garibaldi.
Prudente, C. L. (2019b). A dimensão pedagógica do Cinema Negro: a imagem de afirmação positiva do ibero-ásio-afro-ameríndio. Revista Extraprensa, 13(1), 6-25. https://doi.org/10.11606/extraprensa2019.163871
Prudente, C. L. (2019c). Étnico Léxico: para compreensão do autor. In Prudente, C. L., & Silva, D. C. (Orgs.). A dimensão pedagógica do cinema negro: aspectos de uma arte para a afirmação ontológica do negro brasileiro: o olhar de Celso Prudente (pp.171-177). São Paulo, SP: Anita Garibaldi.
Prudente, C. L. (2019d). O tropicalismo como possível unidade estética da lusofonia de horizontalidade democrática: a dimensão pedagógica do cinema negro posta em questão. São Paulo, SP: Sesc.
Prudente, C. L. (2018). A dimensão pedagógica do cinema negro. Conferência Internacional de Cinema, arte, tecnologia e comunicação. Capítulo II Cinema. AVANCA Portugal: Edições Cineclube Avanca.
Prudente, C. L. (2007). Arte negra: Alguns pontos reflexivos para a compreensão das artes plásticas, música, cinema e teatro. 1. ed. Rio de Janeiro, RJ: CEAP.
Referências. (2006). Direção: Zózimo Bulbul. Produção: Ministério da Cultura. Fundação Palmares. Rio de Janeiro, RJ: 40min.
Rio 40 Graus. (1955). Direção: Nelson Pereira dos Santos, Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abracine). 100min.
Rocha. G. (1969). Barravento. França: Produtora Iglu Filmes Produção & Braga Netto (1h20m).
Rodas, J. G., & Prudente, C. (2009). Reflexões para o discernimento do estereótipo e a imagem do negro. Revista Da Faculdade De Direito, 104, 499-506. Recuperado de https://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/view/67867
Rodrigues, J. C. (2011). O negro brasileiro e o cinema. Rio Janeiro, RJ: Pallas.
Santos, E. S. (2019). O ibero-ásio-afro-ameríndio e a Dimensão Pedagógica do Cinema Negro: Pontos reflexivos para análise da construção de uma autoimagem (Dissertação de (Mestrado). Universidade Federal do Mato Grosso, Cuiabá.
Sartre, J. P. (1960). Reflexões sobre o racismo. Tradutor J. Guinsburg. 2ª Ed. São Paulo, SP: Ed. Difusão. Europeia do Livro.
Spivak, G. C. (2010). Pode o subalterno falar? Tradução de Sandra Regina Goulart Almeida, Marcos Pereira Feitosa, André Pereira Feitosa. Editora da UFMG.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Proposal for Copyright Notice Creative Commons
1. Policy Proposal to Open Access Journals
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
A. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License that allows sharing the work with recognition of its initial publication in this journal.
B. Authors are able to take on additional contracts separately, non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (ex .: publish in institutional repository or as a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal.
C. Authors are permitted and encouraged to post their work online (eg .: in institutional repositories or on their website) at any point before or during the editorial process, as it can lead to productive exchanges, as well as increase the impact and the citation of published work (See the Effect of Open Access).