Entre normatividad y resistencia: Tensiones curriculares en la implementación de la Educación Escolar Quilombola 

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DOI:

https://doi.org/10.70860/ufnt.rbec.e19707

Resumen

RESUMEN. Este trabajo aborda la invisibilización de la identidad quilombola en el currículo escolar brasileño, centrándose en la escuela de la comunidad quilombola Cabileira, ubicada en el interior de Pernambuco. Se busca analizar cómo el Currículo Pernambucano silencia o ignora la Educación Escolar Quilombola, incluso después de la institucionalización de las Directrices Curriculares Nacionales para la Educación Escolar Quilombola, en 2012. La investigación tiene como objetivo comprender los desafíos enfrentados en la inclusión de las especificidades culturales y epistemológicas quilombolas en los currículos escolares. Metodológicamente, combina la revisión bibliográfica y documental con prácticas de etnografía decolonial y acciones decoloniales, como la contemplación comunitaria y la conversación alternativa. Los análisis indican que el currículo actual perpetúa jerarquías coloniales que marginan los conocimientos y las prácticas culturales de los pueblos quilombolas, reforzando la exclusión histórica y el racismo epistémico. Se concluye que la superación del currículo colonizador y colonizado requiere la construcción de una educación decolonial comprometida con la interculturalidad crítica. Sólo mediante la inclusión de los conocimientos y experiencias quilombolas en los currículos escolares será posible valorar sus historias y culturas, promoviendo una educación que contribuya a la justicia social y al fortalecimiento de la identidad de estos pueblos.

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Biografía del autor/a

Almir João da Rocha, Universidade Federal de Pernambuco

Mestre em Educação Contemporânea pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com graduação em Pedagogia (UFPE) e especialização em Educação voltada para o Campo (FAVENI). Professor efetivo nas redes municipais de Altinho-PE e Panelas-PE, com experiência em gestão escolar (2023-2024). Pesquisador nos grupos GEPTCE e GEPECQ da UFPE/CAA, com foco na Educação das Relações Étnico-Raciais, Educação Escolar Quilombola e identidades negras quilombolas. Líder comunitário na comuidade quilombola Cabileira (Guaraciaba), possui publicações e atua em conferências sobre educação quilombola e teoria da complexidade.

Saulo Ferreira Feitosa, Universidade Federal de Pernambuco

Especialista em Bioética, mestre em Ciências da Saúde e doutor em Bioética pela Universidade de Brasília (UnB), mestre em História pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Estudou Odontologia na Universidade Federal de Alagoas e Teologia no Instituto Teológico do Recife - PE. Possui Licenciatura Plena em História pela Fundação de Ensino Superior de Olinda. Atualmente é professor do Curso de Medicina e do Curso de Licenciatura Intercultural indígena da Universidade Federal de Pernambuco, no Centro Acadêmico do Agreste. Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação Contemporânea da UFPE (PPGEduc). Professor do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Bioética da Cátedra UNESCO de Bioética da Universidade de Brasília desde 2007. Membro do Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da UFPE. Presidente da Sociedade Brasileira de Bioética, Regional Pernambuco (2017-2021). Membro-Titular da Comissão Nacional de Política Indigenista do Ministério da Justiça no período de 2007 - 2016. Membro-Titular da Comissão Brasileira de Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no período de 2007 - 2013. Membro do Conselho Indigenista Missionário entre 1984 e 2014, desenvolveu atividades na área de formação e assessoria às comunidades e lideranças indígenas em várias regiões do Brasil.

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Publicado

2025-12-22

Cómo citar

Rocha, A. J. da, & Feitosa, S. F. (2025). Entre normatividad y resistencia: Tensiones curriculares en la implementación de la Educación Escolar Quilombola . Revista Brasileña De Educación Rural, 10, e19707. https://doi.org/10.70860/ufnt.rbec.e19707

Número

Sección

Dossiê: Educação do Campo - Culturas e Territórios