Formación de educadores rurales con énfasis en Tecnologías Digitales y Metodologías Activas
DOI:
https://doi.org/10.70860/ufnt.rbec.e19777Resumen
RESUMEN. Este ensayo teórico investiga las contribuciones de la formación continua de educadores rurales, con énfasis en la integración de Tecnologías Digitales (TD) y Metodologías Activas (MA) en la enseñanza de las Ciencias Naturales en contextos amazónicos. A partir de un enfoque metodológico basado en la revisión crítica de la literatura y la hermenéutica educativa, el estudio analiza los desafíos enfrentados por los docentes en zonas rurales, especialmente en el suroeste de Pará, y propone caminos hacia una educación contextualizada, crítica y emancipadora. Los resultados muestran que el modelo curricular hegemónico, de base urbana y transmisiva, dialoga poco con los saberes locales y las realidades socioculturales de los pueblos rurales, lo que compromete un aprendizaje significativo. No obstante, la incorporación reflexiva de las TD y las MA en la práctica pedagógica, junto con políticas públicas inclusivas y programas de formación docente continua, puede potenciar el protagonismo estudiantil, la valorización del conocimiento tradicional y la construcción de soluciones sostenibles en el territorio. Se concluye que la efectividad de una educación rural transformadora requiere la articulación entre tecnología, pedagogía y territorio, respetando las identidades campesinas y promoviendo la justicia social.
Descargas
Citas
Afonso, D. A., da Silva, A. S., & Bedin, E. (2024). Tecnologias Digitais na Educação Básica: percepções e concepções discentes. Educitec-Revista de Estudos e Pesquisas sobre Ensino Tecnológico, 10(jan./dez.), e230024-e230024.
Almeida, M. E. B. (2018). Apresentação. In L. Bacich & J. Moran (Orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: Uma abordagem teórico-prática.
Alves, E. D. S., & Toutonge, E. C. P. (2020). Saberes das águas–intertrocas contínuas entre pessoas, saberes e uma fluida ancestralidade amazônica. Revista Eletrônica Falas Breves, 7(8), 47-64.
Alves, G. L. (2023). Educação no campo. Autores Associados.
Arroyo, M. G. (2007). Políticas de formação de educadores (as) do campo. Cadernos Cedes, 27, 157-176.
Arroyo, M. G. (2012). Diversidade. In R. Caldart, I. B. Pereira, P. Alentejano, & G. Frigotto (Orgs.), Dicionário da Educação do Campo. Rio de Janeiro/São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular.
Barbosa, E. F., & de Moura, D. G. (2013). Metodologias ativas de aprendizagem na educação profissional e tecnológica. Boletim Técnico do Senac, 39(2), 48-67.
Berbel, N. A. N. (2011). As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Semina: Ciências sociais e humanas, 32(1), 25-40.
Bernardo, S. F. (2018). Avaliação por gamificação, por que não?. In XVI Congresso Internacional de Tecnologia na Educação: Educação e tecnologia para a humanização da Escola. Anais do 16º Congresso Internacional de Tecnologia na Educação. Recife-Brasil.
Borges, T. S., & Alencar, G. (2014). Metodologias ativas na promoção da formação crítica do estudante: o uso das metodologias ativas como recurso didático na formação crítica do estudante do ensino superior. Cairu em revista, 3(4), 119-143.
Brasil. (1996). Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF.
Caldart, R. S. (2000). Pedagogia do Movimento Sem Terra: escola é mais do que escola. Editora Vozes.
Caldart, R. S. (2012). Educação do campo. Dicionário da educação do campo, 2, 257-265.
Camargo, F., & Daros, T. (2018). A sala de aula inovadora-estratégias pedagógicas para fomentar o aprendizado ativo. Penso Editora.
Colares, K. T. P., & OLIVEIRA, W. D. (2018). Metodologias Ativas na formação profissional em saúde: uma revisão.
Costa, L., & Aikawa, M. (2017). Ensino de Ciências: uma discussão na perspectiva da Educação do Campo. Revista Areté| Revista Amazônica de Ensino de Ciências, 7(13), 161-169.
da Conceição, A. R., Mota, M. D. A., & Barguil, P. M. (2020). Jogos didáticos no ensino e na aprendizagem de Ciências e Biologia: concepções e práticas docentes. Research, Society and Development, 9(5), e165953290-e165953290.
Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra.
Freire, P. (2014). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Editora Paz e terra.
Freitas, N. A. O., de Albuquerque, J. V., & Gusmão, Z. A. (2020). Concepção de ensino de ciências na formação do pedagogo na Amazônia paraense: algumas reflexões. Revista Areté| Revista Amazônica de Ensino de Ciências, 13(27), 87-96.
Gonçalves, C. W. (2005). Amazônia, Amazônias. São Paulo: Contexto.
Hage, S. A., & Corrêa, S. R. M. (2019). Educação popular e educação do campo na Amazônia. RTPS-Revista Trabalho, Política e Sociedade, 4(7), 123-142.
Leonel, R. dos S., & Bedin, E. (2024). Educação do Campo, das águas e das florestas: o campesinato no canto poético “Xote Ecológico”. Revista Brasileira de Educação do Campo, 9, e19188-e19188.
dos Santos Leonel, R., de Albuquerque, J. V., de Souza, R. F., & Bedin, E. (2025). Aprendizagem baseada em problemas e tecnologias digitais na educação do campo: uma proposta para educadores em Ciências. Educitec-Revista de Estudos e Pesquisas sobre Ensino Tecnológico, 11(jan./dez.), e249025-e249025.
Lourenço Filho. (2002). Tendências da educação brasileira. Brasília: Inep/MEC.
Mattar, J. (2018). Prefácio. In V. J. D. Neves, L. B. Mercanti, & M. T. Lima (Orgs.), Metodologias ativas: Perspectivas teóricas e práticas no ensino superior. Campinas-São Paulo: Pontes Editores.
Morán, J. (2015). Mudando a educação com metodologias ativas. Coleção mídias contemporâneas. Convergências midiáticas, educação e cidadania: aproximações jovens, 2(1), 15-33.
Moran, J. M. (2018). Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. In L. Bacich & J. Moran (Orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: Uma abordagem teórico-prática (pp. 2-25). Porto Alegre: Penso.
Morosini, M. C. (2015). Estado de conhecimento e questões do campo científico. Educação (Santa Maria. Online), 40(1), 101-116.
Mourão, A. R. B., Vasconcelos, L. M., & Uchôa, I. C. (2020). Educação do Campo e Práticas Pedagógicas: relações de trabalho em comunidades amazônicas. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, 15(2), 436-450.
National Education Council. (2002). Diretrizes operacionais para a educação do campo: Resolução CNE/CEB nº 1, de 3 de abril de 2002.
Neitzel, O., & Mazzonetto, C. V. (2023). A hermenêutica na pesquisa educacional: validade e demarcação do conhecimento. Educar em Revista, 39, e84568.
Noronha, D. P., & Ferreira, S. M. S. P. (2020). Revisões de literatura. In B. S. Campello, B. V. Condón, & J. M. Kremer (Orgs.). Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: UFMG.
Nóvoa, A. (2013). Os professores e a sua formação. Revista Caminhos em Linguística Aplicada, 9(2). Lisboa: Dom Quixote.
Oliveira, I. B. D. (2013). Currículo e processos de aprendizagem ensino: políticas práticas educacionais cotidianas. Currículo sem fronteiras, 13(3), 375-391.
Passos, B. O. de, & Mourão, I. C. (2017). A tecnologia em sala à luz da pedagogia histórico-crítica. In XIII Congresso Nacional de Educação – EDUCERE
Pimenta, S. G. (1999). Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez.
Pozo, J. I., & Crespo, M. A. G. (2009). A aprendizagem e o ensino de ciências: Do conhecimento cotidiano ao conhecimento científico (5ª ed.). Porto Alegre: Artmed.
Queiroz, A. de M., da Silva, A. S., Bedin, E., & da Silva, T. G. I. (2024). TDIC na Educação Química: análise das percepções e das escolhas discentes para a melhoria da Prática Pedagógica. EmRede-Revista de Educação a Distância, 11.
Rodrigues, H. C. C., & Bonfim, H. C. C. (2017). A Educação do Campo e seus aspectos legais. In XII EDUCERE; IV Seminário Internacional de Representações Sociais, Subjetividade e Educação (15 p.).
Rosso, A. J., & Taglieber, J. E. (1992). Métodos ativos e atividades de ensino. Perspectiva, 10(17), 37-46.
Santos, A. R. D., & Nunes, C. P. (2020). Reflexões sobre políticas públicas educacionais para o campo no contexto brasileiro.
Santos, G. S. S. (2015). Espaços de aprendizagem. In L. Bacich, A. Tanzi Neto, & F. M. Trevisani (Orgs.), Ensino híbrido: Personalização e tecnologia na educação (pp. 103-120). Porto Alegre: Penso.
Saviani, D. (1997). Pedagogia histórico-crítica: Primeiras aproximações (6ª ed.). Campinas, SP: Autores Associados.
Schön, D., & Nóvoa, A. (1997). Os professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote.
Silva, A. T. D., & Tomio, D. (2023). Práticas inovadoras de formação continuada docente e o lugar das tecnologias. Revista da FAEEBA: Educação e Contemporaneidade, 32(69), 203-222.
Silva, F. N. S. et al. (2019). Educação do Campo e ensino de ciências no Brasil: Um estado do conhecimento dos últimos dez anos. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, 12(1).
Tardif, M., & Lessard, C. (2013). O trabalho docente (8ª ed.). Petrópolis: Vozes.
Tavares, M. T. D. S. (2018). Da Educação Rural à Educação do Campo no Amazonas: Rupturas e permanências. Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Amazonas. Manaus-AM.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Ronaldo dos Santos Leone, Everton Bedin, Lucicléia Pereira da Silva silva

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Proposal for Copyright Notice Creative Commons
1. Policy Proposal to Open Access Journals
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
A. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License that allows sharing the work with recognition of its initial publication in this journal.
B. Authors are able to take on additional contracts separately, non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (ex .: publish in institutional repository or as a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal.
C. Authors are permitted and encouraged to post their work online (eg .: in institutional repositories or on their website) at any point before or during the editorial process, as it can lead to productive exchanges, as well as increase the impact and the citation of published work (See the Effect of Open Access).




