La Educación del Campo más allá de la construcción de un Territorio Educativo: El aporte de la EJA Campo en la formación de sujetos sociales en el Quilombo Uxizal, Mocajuba-Pará
DOI:
https://doi.org/10.70860/ufnt.rbec.e19799Resumen
RESUMEN. La Educación del Campo es un instrumento de transformación social, y sus prácticas pedagógicas deben ir mucho más allá de la creación de territorios educativos, asumiendo un papel fundamental en la formación de sujetos sociales más críticos y protagonistas de sus realidades. Este estudio se dedicó a analizar la contribución de la Educación de Jóvenes y Adultos del Campo (EJA Campo) en la formación de sujetos sociales y en el fortalecimiento de la identidad quilombola en el Quilombo de Uxizal, Mocajuba, Pará. El objeto de análisis fueron las prácticas pedagógicas desarrolladas en una escuela local, evaluando su impacto en la comunidad. Metodológicamente, se trató de un estudio de relato de experiencia, basado en las vivencias de las prácticas desarrolladas con estudiantes quilombolas de la EJA Campo. Los resultados revelan que la EJA Campo, al integrar en sus prácticas saberes locales y un currículo formal, favorece la valorización cultural, el fortalecimiento de la organización comunitaria y la reivindicación de derechos. Se concluye que la educación en el quilombo de Uxizal trasciende la escolarización tradicional, constituyéndose como un espacio de resistencia, (re)existencia y construcción de proyectos de vida colectivos. A través de la autonomía de educadores y estudiantes, se refuerza la importancia de políticas públicas que reconozcan las especificidades de los territorios quilombolas.
Descargas
Citas
Andreata, H. K., & Mota, D. M. (2022). Sistemas agroflorestais como estratégia de ação coletiva em uma comunidade quilombola da Amazônia oriental paraense. DMA – Desenvolvimento e Meio Ambiente, 60(1), 393-412. DOI: https://doi.org/10.5380/dma.v60i0.78419
Assunção, A. S. (2020). A prática da Educação do Campo e os paradigmas agrários na Geografia. Revista Brasileira de Ensino de Ciências e Matemática – RBECM, 5(6698), 1-29. DOI: http://dx.doi.org/10.20873/uft.rbec.e6698
Bardin, L. (2015). Análise de conteúdo (1a ed). São Paulo, SP: Edições 70.
Castilho, S. D., & Silva, R. C. (2022). Os etnosaberes quilombolas sobre o uso das plantas medicinais no contexto escolar em turma da EJA. Revista Cocas, 16(1), 1-19.
Coelho, G. C. (2012). Sistemas Agroflorestais. São Paulo: Rima.
Corrêa, J. L. C., & Neves, M. O. (2021). Educação do Campo: narrativas que protagonizam práticas de resistência. Ensino em Perspectivas, 2(2), 1-12.
Dalmolin, B. M., Passos, R. F., & Ribeiro, S. (2020). Cartografia Social: produção de experiências de uma Estética da Educação. Conjectura: Filos. Educ., 25(1), 171-186. DOI: https://doi.org/10.18226/21784612.v25.dossie.10
Finatto, R. A., & Farias, M. I. (2021). A cartografia social como recurso metodológico para o ensino de Geografia: considerações a partir do programa Escola da Terra – Paraná. Geog Ens Pesq, 25(3), 1-28. DOI: https://doi.org/10.5902/2236499443605
Freire, P. (2019). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra.
Freire, P. (2020a). Educação e mudança (12a ed). Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra.
Freire, P. (2020b). Pedagogia do Oprimido. 68. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Gil, A. C. (2019). Métodos e técnicas da pesquisa social (7a ed). São Paulo, SP: Atlas.
Gonçalves, C. W. P. (2012). Amazônia, Amazônias (3a ed). São Paulo, SP: Contexto.
Gonçalves, Carlos Walter Porto (2020). Geografia da riqueza, fome e meio ambiente: pequena contribuição crítica ao desenvolvimento sustentável. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2012.
Jesus, Maria José de. Educação do Campo e práticas pedagógicas libertadoras. São Paulo: Cortez, 2020.
Acselrad, Henri. (2008). Cartografia social e dinâmicas territoriais: marcos para o debate. Rio de Janeiro: IPPUR/UFRJ.
Almeida, Alfredo Wagner Berno de. (2013). Cartografia social, território e movimentos sociais na Amazônia. Manaus: UEA Edições.
Haesbaert, R. (2020). Do corpo-território ao território-corpo (da terra): Contribuições decoloniais. GEOgraphia, 22(48), 75-90. DOI: https://doi.org/10.22409/GEOgraphia2020.v22i48.a43100
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2024). Mocajuba – PA. Recuperado de: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/pa/mocajuba.html
Instituto de Terras do Pará. (2024). Territórios quilombolas. Recuperado de: http://portal.iterpa.pa.gov.br/quilombolas/
Jesus, S. S. (2020). Currículo e identidade: interfaces na educação do campo. São Paulo, SP: Paco Editorial.
Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. (1996, 23 dezembro). Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Recuperado de: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003. (2003, 10 de janeiro). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Recuperado de: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm
Medeiros, E. A., Fortunato, I., & Araújo, O. H. A. (2023). Educação do campo como movimento educacional e modalidade educativa: notas a partir de Paulo Freire. Conjectura: Filos. Educ., 27(e022047), 1-26. DOI: https://doi.org/10.18226/21784612.v27.e022047
Nahum, J. S., & Malcher, M. A. F. (2010). Territorialidade e identidade de grupos negros rurais. Revista África e Africanidades, 3(10), 1-12.
Nunes, R. (2021). A unidade na diversidade: identidades, cultura e ensino no contexto da educação quilombola. Curitiba, PR: CRV.
Pires, A. M. (2018). Educação do campo como direito humano (1a ed). São Paulo, SP: Cortez.
Santos, J. J., & Porto, K. S. (2020). Vivências de estágio de ciências da natureza no contexto da educação do campo: uma análise crítico-reflexiva. Revista Brasileira de Ensino de Ciências e Matemática – RBECM, 3(1), 117-140. DOI: https://doi.org/10.5335/rbecm.v3i1.10238
Severino, A. J. (2018). Metodologia do trabalho científico (28a ed). São Paulo, SP: Cortez.
Silva Filho, J. B., & Lisboa, A. (2013). Quilombolas: resistência, história e cultura (1a ed). São Paulo, SP: IBEP.
Silva, A. L. B. (2020). A Educação do Campo no contexto da luta do movimento social: uma análise histórica das lutas, conquistas e resistências a partir do movimento nacional da Educação do Campo. Rev. Bras. Hist. Educ., 20(112), 1-24. DOI: http://dx.doi.org/10.4025/rbhe.v20.2020.e112
Silva, C. N. R. C., & Schwendler, S. F. (2022). O currículo da escola no campo e suas aproximações com os princípios da Educação do Campo. Revista Brasileira de Educação do Campo – RBEC, 7(11140), 1-25.
Silva, D. R. M., & Rêgo, I. M. B. (2021). Conexões de saberes: Em busca de práticas pedagógicas inclusivas a partir de terapias tradicionais quilombolas. Educação: Teoria e Prática, 31(64), 1-17. DOI: http://dx.doi.org/10.18675/1981-8106.v31.n.64.s15302
Werlang, J., & Pereira, P. B. (2021). Educação do Campo, CTS, Paulo Freire e Currículo: pesquisas, confluências e aproximações. Ciência & Educação, 27(21016), 1-19. DOI: https://doi.org/10.1590/1516-731320210016
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Terezinha de Jesus Pompeu de Castro, Jonatha Rodrigo de Oliveira Lira

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Proposal for Copyright Notice Creative Commons
1. Policy Proposal to Open Access Journals
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
A. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License that allows sharing the work with recognition of its initial publication in this journal.
B. Authors are able to take on additional contracts separately, non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (ex .: publish in institutional repository or as a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal.
C. Authors are permitted and encouraged to post their work online (eg .: in institutional repositories or on their website) at any point before or during the editorial process, as it can lead to productive exchanges, as well as increase the impact and the citation of published work (See the Effect of Open Access).




