Identité et interculturalité dans l'enseignement rural brésilien : intersection avec le programme d'études

Auteurs-es

  • Leandro dos Santos Secretaria de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia (SEDAM) https://orcid.org/0000-0002-3224-6940
  • Leonardo Mendes Bezerra Universidade Estadual do Maranhão – UEMA
  • Sannya Fernanda Nunes Rodrigues Universidade Estadual do Maranhão – UEMA

DOI :

https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e14578

Résumé

RÉSUMÉ. L'éducation rurale dans la réalité brésilienne implique différents espaces géographiques et culturels. Cependant, historiquement, il a été lié à des stratégies politiques et idéologiques pour maintenir le capitalisme. Ainsi, le travail vise à investiguer, à partir d'une recherche de revue bibliographique, comment les questions liées à l'Éducation dans et dans le Terrain se posent dans la littérature de la région. Une revue bibliographique a été réalisée avec une recherche sur Google Scholar, en utilisant des termes tels que "country education", "identity", "interculturality", mais sans intervalle de temps précis de publications, et en sélectionnant des textes de meilleure qualité. Les résultats montrent qu'avec l'avènement des mouvements sociaux dans les campagnes, ce scénario éducatif a été modifié, visant la construction d'une éducation qui met l'accent sur les besoins spécifiques des communautés. Le travail souligne également la nécessité d'opérer des changements plus profonds, en considérant les questions liées au curriculum, à l'identité paysanne et à l'interculturalité, afin de construire un processus éducatif qui établisse des processus d'enseignement et d'apprentissage plus cohérents avec ces réalités.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur-e

Leandro dos Santos, Secretaria de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia (SEDAM)

Mestre em Educação pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR); Graduado em Licenciatura em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (2009). Analista Ambiental/Biólogo na SEDAM/RO.

Leonardo Mendes Bezerra, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA

Doutor em Educação pela Universidade de Sorocaba, Professor Adjunto I e Diretor do Curso de Pedagogia e Chefe do Departamento de Educação da UEMA.

Sannya Fernanda Nunes Rodrigues, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA

Doutora em Multimédia em Educação pela Universidade de Aveiro e reconhecido pela UFRJ, Professora Adjunta III no Departamento de Educação e no Programa de Pós-graduação em Educação da UEMA.

Références

Abramovay, R. (1998). Paradigmas do capitalismo agrário em questão. 2ª ed. São Paulo/Campinas: Hucitec/Editora da UNICAMP.

Apple, M. W. (2016). Ideologia e currículo. Artmed Editora.

Arroyo, M. G., Caldart, R. S., & Molina, M. C. (2008). Por uma educação do campo. Petrópolis: Vozes.

Batista, F. M. C. (2003). Educação Rural: das experiências à política pública. Brasília: Abaré.

Bezerra, B., & Damasceno, M. N. (2004). Estudos sobre Educação Rural no Brasil: estado da arte e perspectivas. Educ. Pesquisa, 30(1), 73-89.

Bezerra Neto, L. (2003). Avanços e retrocessos na educação rural no Brasil (Tese de Doutorado). Universidade Estadual de Campinas, Campinas.

Bezerra, L. (2022). Arqueologia antropofágica em rotas não lineares: narrativas educacionais reveladas no sertão maranhense (Tese de Doutorado). Universidade de Sorocaba, Sorocaba.

Bonamigo, C. A. (2007). Educação do campo: um estudo sobre as concepções, princípios e currículos da educação do campo/rural em Francisco Beltrão – PR. EDUCERE - Revista da Educação, 7(2), 181-204.

Brasil. (1998). I Conferência Nacional por uma Educação do Campo.

Recuperado de: http://portal.mec.gov.br/arquivos/conferencia/documentos/doc_final.pdf. Acesso em: 20/04/2018.

Brasil. (2001) Parecer nº36/2001 - Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo. Recuperado de: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/EducCampo01.pdf. Acesso em: 20/04/2018.

Brasil. (2004). II Conferência Nacional de Educação do Campo. Recuperado de: http://portal.mec.gov.br/aruivos/conferencia/documentos/doc_final.pdf. Acesso em: 20/04/2018.

Brasil. (2007). Ministério da Educação. Educação do Campo: diferenças mudando paradigmas. Brasília: SECADI.

Brasil. (2010). Ministério da Educação. Resolução CNE/CEB n. 04, de 13 de julho de 2010. Brasília: MEC.

Brasil. (2012). Ministério da Educação. Educação do Campo: marcos normativos. Brasília: SECADI.

Caldart, R. S. (2002). Por uma Educação do campo: traços de uma identidade. In Kolling, E. J. et al. (Orgs.). Educação do Campo: identidade e políticas públicas. (s./p.). Brasília: Articulação Nacional por uma Educação do Campo.

Candau, V. M. (2005). Cultura(s) e Educação: entre o crítico e o pós-crítico. Rio de Janeiro: DP&A.

Candau, V. M. (2008). Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes.

Carvalho, H. M. (2005). O campesinato no século XXI: possibilidades condicionantes

do desenvolvimento do campesinato no Brasil. Petrópolis: Vozes.

Carvalho, R. A. (2011). A construção da identidade e da cultura dos povos do campo, entre o preconceito e a resistência: o papel da educação (Tese de Doutorado). Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba.

Cavalcante, L. O. H. (2009). Das políticas ao cotidiano: entraves e possibilidades para a Educação do Campo alcançar as escolas no rural. Recuperado de: http://www.anped.org.br/reunioes/32ra/arquivos/trabalhos/GT03-5106--Res.pdf. Acesso em: 05/03/2018.

Chamon, E. M. Q. D. O. (2016). As dimensões da Educação do Campo. Educação UFSM, 41(1), 183-195.

Dalmagro, S. L. (2017). História da escola no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Revista HISTEDBR On-line, 17(3), 782-810.

Estevam, D. O. (2003). Casa Familiar Rural: a formação com base na Pedagogia da Alternância (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

Fernandes, B. M., Cerioli, P. R., & Caldart, R. S. (2008). Conferência Nacional por uma Educação Básica do Campo In Arroyo, M. G., Caldart, R. S., & Molina, M. C. (Orgs.). Por uma Educação do Campo (pp. 21-62). Petrópolis: Vozes.

Fleuri, R. M., & Souza, M. I. P. (2003). Entre limites e limiares de culturas: educação na perspectiva intercultural. In Fleuri, R. M. (Org.). Educação intercultural: mediações necessárias (s./p.). Rio de Janeiro: DP&A.

Garcia, F. M. (2009). A contradição entre teoria e pratica na escola do MST (Tese de Doutorado). Universidade Federal do Paraná, Curitiba.

Gil, A. C. (2006). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas.

Gimonet, J. C. (1999). Nascimento e desenvolvimento de um movimento educativo: as Casas Familiares Rurais de Educação e Orientação. In Seminário Internacional da Pedagogia da Alternância: Alternância e Desenvolvimento (pp. 39-48). Salvador: UNEFAB.

Gritti, S. M. (2003). Educação Rural e Capitalismo. Passo Fundo: UPF.

Hage, S. M. (2011). Por uma escola do campo de qualidade social: transgredindo o paradigma (multi)seriado de ensino. Em Aberto, 24(85), 97-113.

Hall, S. A. (2006). Identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A.

Ianni, O. (1997). A era do globalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

IBGE. (2017). Classificação e caracterização dos espaços rurais e urbanos do Brasil: uma primeira aproximação. Rio de Janeiro: IBGE.

Lima, E. S. (2013). Educação do campo, currículo e diversidades culturais. Espaço do Currículo, 6(3), 608-619.

Lima, M. A., Costa, F. J. F., & Pereira, K. R. C. (2017). Educação do campo, organização escolar e currículo: um olhar sobre a singularidade do campo brasileiro. Revista e-Curriculum, 15(4), 1127-1151.

Locks, G. A., Graupe, M. E., & Pereira, J. A. (2015). Educação do campo e direitos humanos: uma conquista, muitos desafios. Conjectura: Filos. Educ., 20, 131-154.

Lopes, A. (2001). Libertar o desejo, resgatar a inovação: a construção de identidades profissionais docentes. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional.

Luzzardi, R., Altemburg, S. N., & Bezerra, A. J. A. (2001). Refletindo nos Territórios dos Currículos Escolares da Educação do Campo. Reflexão & Ação, 18(2), s./p.

Magalhães, M. S. (2004). Escola Família Agrícola: uma escola em movimento (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória.

Melo, J. C. (2011). Por entre as águas do sertão: currículo e educação ambiental das escolas rurais do Jalapão (Tese de Doutorado). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.

Moura, A. (1995). A pequena produção o Nordeste, a eterna marginal. Serta-PE: mímeo.

MST - Movimento Sem Terra. (2010). MST, Lutas e Conquistas. São Paulo: Secretaria Nacional MST.

Nosella, P. (1977). Uma nova educação para o meio rural: sistematização e problematização da experiência educacional das Escolas da Família Agrícola do Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo (Dissertação de Mestrado). Pontifícia

Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.

Pacheco, J. A. (2001). Currículo: Teoria e Práxis. 2.ed. Porto: Porto Editora.

Pessoti, A. (1978). Escola da Família Agrícola: uma alternativa para o ensino rural (Dissertação de Mestrado). Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro.

Prazeres, M. S. C., & Carmo, E. S. (1978). Educação do campo e políticas públicas na Amazônia: desafios e possibilidades. Recuperado de: http://www.anpae.org.br/simpo-sio2011/cdrom2011/PDFs/trabalhosCompletos/posters/0104.pdf. Acesso em: 25/03/2018.

Ribeiro, M. (2004). Educação básica do campo: um desafio aos trabalhadores da terra. Recuperado de: http://www.ufrgs.br/tramse/perural/artigos.htm. Acesso em: 10/02/2018.

Ribeiro, M. (2010). Movimento Camponês, trabalho e Educação: liberdade, autonomia e emancipação: princípios/fins da formação humana.São Paulo: Expressão Popular.

Ribeiro, V., & Paraíso, M. A. (2012). A produção acadêmica sobre educação do campo no Brasil: currículos e sujeitos demandados. Educação, 35(2), 169-180.

Romanelli, O. O. (2001). História da Educação no Brasil (1930/1973). 25ª Ed. Editora Vozes. Petrópolis.

Romeiro, K. L. (2011).O projeto político-pedagógico de uma escola rural e sua contribuição para a valorização da vida no campo: estudo de caso na escola municipal de ensino fundamental professora Candinha Saraiva, no município de Arroio dos Ratos (Monografia de Graduação). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

Sales, S. S. (2007). A educação rural brasileira: limites e possibilidade do processo de nucleação em Patos de Minas, MG (1990-2002) (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia.

Santomé, J. T. (1998). As culturas negadas e silenciadas no currículo. In Silva, T. T. (Org.). Alienígenas na sala de aula (s.p.). Petrópolis: Vozes.

Santos, A. L. (2015). Educação do Campo: discursos sobre currículo, identidades e culturas (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados.

Saviani, D. (1984). Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. São Paulo: Cortez.

Saviani, N. (2003). Saber Escolar, currículo e didática: problemas da unidade conteúdo/método no processo pedagógico. Campinas: Autores Associados.

Sikora, D. (2013). A educação e seus condicionantes frente ao êxodo rural. Revista HISTEDBR On-line, 50, 61-80.

Silva, T. T. (2010). Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica.

Silva, M. J. F. (2013). Cultura sertânica e currículo: diálogo fundante para a Educação no/do Campo numa escola pública municipal de Tucano/BA (Dissertação de Mestrado). Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana.

Silva, P. R. (2016). Fundamentos político-pedagógicos para a educação do campo I: a escola do campo. In Zientarski, C., Pereira, K. R., & Costa, Freire, P. A. R. (Orgs.). Escola da Terra Ceará: conhecimentos formativos para a práxis docente do/no campo (pp. 293-302) Assis: Triunfal.

Souza, O. N. B. (2005). Contextualizando a Educação do Campo na Amazônia/Pará. In II Seminário Estadual de Educação do Campo: por uma Educação do Campo na Amazônia/Pará. Caderno de textos. Belém.

Sposito, M. E. B. A (2010). Questão cidade-campo: perspectivas a partir da cidade. In Sposito, M. E. B., & Whitacker, A. M. (Orgs.). Cidade e campo: relações e contradições entre urbano e rural (pp. 111-130). São Paulo: Expressão Popular.

Tanner, D., & Tanner, L. (1975). Curriculun development: theory into practice. Nova York: Mamillan.

Teixeira, E. S., Bernartt, M. D. L., & Trindade, G. A. (2008). Estudos sobre Pedagogia da Alternância no Brasil: revisão de literatura e perspectivas para a pesquisa. Educação e pesquisa, 34, 227-242.

Teixeira, S. L. (2014). Projeto Político-Pedagógico das Escolas do Campo: os saberes e os fazeres do campo com a participação da comunidade escolar da Escola Classe Catingueiro (Monografia de Graduação). Universidade de Brasília, Brasília.

Teixeira, E. S., Bernartt, M. de L., & Trindade, G. (2008). Estudos sobre Pedagogia da Alternância no Brasil: revisão de literatura e perspectivas para a pesquisa. Educação e Pesquisa, 34(2), 227-242.

Telles, V. S. (1999). Direitos sociais: afinal do que se trata? Belo Horizonte: EDUFMG.

Veiga, I. P. A. (1995). Escola, currículo e ensino. In Veiga, I. P. A., Cardoso, M. H. F. (Org.). Escola Fundamental: currículo e ensino. Campinas: Papirus.

Publié-e

2023-10-21

Comment citer

dos Santos, L., Bezerra, L. M., & Rodrigues, S. F. N. (2023). Identité et interculturalité dans l’enseignement rural brésilien : intersection avec le programme d’études. Brazilian Journal of Rural Education, 8, e14578. https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e14578