HISTÓRIA E LITERATURA: O ASSASSINATO DE ROGER ACKROYD, DE AGATHA CHRISTIE NA REPRESENTAÇÃO SINCRÔNICA DE 1926 DE HANS ULRICH GUMBRECHT

Autores

  • Valéria da Silva Medeiros

DOI:

https://doi.org/10.20873/vol5n2pp%25p

Palavras-chave:

História, romance policial, comparativismo.

Resumo

O presente artigo pretende analisar o romance de Agatha Christie, intitulado O Assassinato de Roger Ackroyd , expoente do romance de enigma, observando como o critério de verdade e a distância cognitiva que garantiam o sucesso da investigação do detetive do século XIX são subvertidos. Seu papel central dentre as fontes utilizadas no experimento historiográfico de Hans Ulrich Gumbrecht, Em 1926: vivendo no limite do tempo (1999) permite identificar o ponto de viragem do narrador clássico do romance policial do XIX em seus moldes positivistas, ou seja, a emergência deste narrador-protagonista, não mais confiável, que frustra as expectativas do leitor. Este procedimento que caracteriza a narrativa policial contemporânea e não identificada pela fortuna crítica do gênero se torna visível a partir da busca do pesquisador em questão por uma nova forma de escrita da História.    

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Como Citar

Medeiros, V. da S. (2015). HISTÓRIA E LITERATURA: O ASSASSINATO DE ROGER ACKROYD, DE AGATHA CHRISTIE NA REPRESENTAÇÃO SINCRÔNICA DE 1926 DE HANS ULRICH GUMBRECHT. Revista Escritas, 5(2). https://doi.org/10.20873/vol5n2pp%p

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