O AÇAÍ NA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR: NOTAS PRELIMINARES NO MUNICÍPIO DE IGARAPÉ-MIRI-PA

Waldemar Borges de Oliveira Júnior; Michelli Pixuna Lima

doi:10.20873/riecim.v3i1.16813

Autores

Waldemar Borges de Oliveira Júnior Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESPA), São Félix do Xingu, ParÁ, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-2621-857X
Michelli Pixuna Lima Secretaria Municipal de Educação de Educação, Igarapé-Miri, Pará, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.20873/riecim.v3i1.16813

Palavras-chave:

Ensino de ciências, Fruta açaí, Alimento escolar

Resumo

A presente pesquisa buscou verificar a valorização do fruto açaí no âmbito escolar, bem como se os que trabalham com a manipulação do fruto, possuem conscientização da importância de adotar boas práticas de higienização. Por se tratar de um alimento perecível, as más práticas de manipulação podem acelerar a degradação e a proliferação de agentes contaminantes no Suco (NOGUEIRA; FIGUEIREDO; MULLER, 2005). As informações coletadas ocorreram no período de 13 de maio a 30 de junho de 2019, na cidade de Igarapé-Miri - Pará, com gestores escolares, manipuladores do açaí, pontos de venda do fruto e setores da Secretaria de Educação do município. Os instrumentos e técnicas de pesquisas empregadas foram: entrevistas, questionário e observações sistemáticas. Os resultados demonstram: a) A preocupação de apanhadores quanto à procedimento de higiene e a falta de materiais para realização de trabalho de qualidade nos açaizais, b) as informações da Secretaria de Educação revelaram que das 111 escolas municipais, as 16 unidades de ensino urbanas são as mais beneficiadas com o açaí distribuído pela secretaria. Os resultados apontam ainda que 25% dos gestores urbanos compraram açaí para a escola em pontos de venda por conta própria - Pesquisas realizadas em 10 batedouros de açaí revelam as transformações nas estruturas e modo de manipulação do produto. Mediante ao exposto, podemos concluir que o açaí ofertado aos alunos das Instituições de Ensino público envolve inúmeros indivíduos, que igualmente como os gestores e coordenadores, possuem a responsabilidade de zelar pela saúde do alunado.

Biografia do Autor

Waldemar Borges de Oliveira Júnior, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESPA), São Félix do Xingu, ParÁ, Brasil.

Professor Adjunto da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, atuando no Instituto de Estudos do Xingu (IEX) no Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. Doutor em Educação em Ciências e Matemáticas (UFPA), Mestre em Docência em Educação em Ciências e Matemática (UFPA), Especialista em Relações Étnico-Raciais para o Ensino Fundamental (UFPA), Licenciado em Ciências Naturais (UFPA) e Licenciado em Pedagogia (FAM/Faculdade das Américas). É pesquisador do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Formação de Professores e Relações Étnico-Raciais (Núcleo GERA-NEAB/UFPA). É associado da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd). Atuou como Coordenador do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR) no campus Universitário do Tocantins/Cametá (UFPA) e como professor da Escola Básica da Rede Municipal de Ensino do Município de Oeiras do Pará. Têm experiência na área de Educação com ênfase nos seguintes temas: Processo de Ensino e Aprendizagem e metodologia de pesquisa no Ensino de Ciências e Biologia; Formação de professores(as) e Relações Étnico-Raciais na Escola Básica e Universidade.

Michelli Pixuna Lima , Secretaria Municipal de Educação de Educação, Igarapé-Miri, Pará, Brasil.

Possui graduação em Ciências Naturais pela Universidade Federal do Pará(2019). Atualmente é Assistente Administrativo da Secretaria Municipal de Educação de Igarapé-Miri/PA.

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