Educación y MST: análisis de la situación escolar de los niños del Acampamento Marielle Vive! durante la pandemia de covid-19

Autores/as

  • Fabiana de Cássia Rodrigues Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
  • Julia Pacheco e Zan Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Resumen

RESUMEN. El presente texto tiene como objetivo discutir la manera en que se llevó a cabo la atención escolar a los niños del Acampamento Marielle Vive!, entre marzo de 2020 y julio de 2021, mostrando las dificultades agravadas por el contexto de la pandemia, tales como: obstáculos estructurales para realizar las actividades escolares, causados por la falta de asistencia por parte del Estado; ausencia de correcciones y seguimiento de las actividades escolares por parte de los profesores; y la situación económico-social de las familias, perjudicada por el aumento del desempleo en el país. La metodología de la investigación siguió un enfoque cualitativo, basado en fuentes bibliográficas, documentos de la política educativa de la ciudad -decretos y otras normativas sobre la educación de Valinhos en dicho período-, además de normativas más generales de la política educativa bajo la pandemia y entrevistas, que fueron realizadas con los responsables del sector educativo del campamento, madres de los niños y personas que actúan en la educación del municipio. Fue posible concluir que la necesidad de auto-organización ocurrió paralelamente a las debilidades en la atención escolar de la municipalidad de la ciudad de Valinhos. Ante todas las dificultades, las alternativas encontradas a través de la movilización del sector educativo del campamento se mostraron eficaces en la atención a los niños sin tierra, evidenciando que el hecho de pertenecer a una organización política como el MST fue decisivo en la reacción al contexto de la pandemia.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Fabiana de Cássia Rodrigues, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001), mestrado em História Econômica pela Universidade Estadual de Campinas (2005) e doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2013). Atualmente é professora do Departamento de Filosofia e História da Educação da Faculdade de Educação, da Universidade Estadual de Campinas. Pesquisadora do Grupo Histedbr - Unicamp. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em História da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação do campo, pensamento social e educacional, movimentos sociais, movimento negro, história de periódicos educacionais. Autora dos livros: "MST: formação política e reforma agrária nos anos de 1980." pela editora Lutas Anticapital e "Debate educacional nas origens da "Nova República" pela Editora da Unicamp.

Julia Pacheco e Zan, Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Pedagoga formada pela Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (FE/UNICAMP). Durante a graduação, foi bolsista de iniciação científica com financiamento Fapesp e projeto intitulado "Educação e MST: análise sobre a situação escolar das crianças do Acampamento Marielle Vive durante a pandemia de Covid-19". Atualmente, atua enquanto professora auxiliar dos Anos Iniciais no Colégio Progresso Bilíngue, além de participar do grupo de extensão que constrói as Cirandas Infantis do Acampamento Marielle Vive.

Citas

Bezerra Netto, L. (2003) Avanços e retrocessos da educação rural no Brasil (Tese de Doutorado), Universidade Estadual de Campinas, Campinas.

Blengini, A. P., & Rodrigues, F. C. (2021) A educação básica sob o ensino remoto na pandemia aprofundamento das desigualdades educacionais e reconfiguração do “fracasso escolar”. ORG & DEMO, Marília, v. 22, n. 2, p. 81-102, Jul./Dez., 2021.

Caldart, E. S. (2004) Pedagogia do Movimento Sem Terra. 3. ed. São Paulo, SP: Expressão Popular.

Del Passo, M. F., & Rodrigues, F. C. (2022) Formação política no MST: reflexões sobre as repercussões da crise hídrica na luta pela terra. In Novaes, H. T. (Org.). Educação para além do capital e políticas educacionais na América Latina (pp. 147-171). Oficina Universitária, Marília.

Prefeitura de Valinhos. (2020, 12 de maio). EDUCADIGITAL oferece conteúdo online a alunos de Valinhos. Recuperado de: https://www.valinhos.sp.gov.br/educadigital-oferece-conteudo-online-a-alunos-de-valinhos. Acesso em: 25 abr. 2023.

Evangelista, O., & Souza, A. G. (2020, 15 de abril). Pandemia! Janela de oportunidade para o capital educador [Web log post] Recuperado de: https://contrapoder.net/colunas/pandemia-janela-de-oportunidade-para-o-capital-educador/. Acesso em: 25 abr. 2023.

Freitas, F. A. (2018). Os pequenos sujeitos da luta pela terra: educação infantil popular na ciranda infantil do MST. Temáticas, 26(51), 87-118.

IPEA. (2021). Educação no meio rural: diferenças entre o rural e o urbano. Texto para Discussão, 2632, Brasília, DF.

Molina, M. C., & Freitas, H. C. A. (2011) Avanços e desafios na construção da educação do campo. Em Aberto, 24(85), 17-31.

Saviani, D., & Galvão, A. C. (2021) Educação na pandemia: a falácia do “ensino” remoto. Universidade e Sociedade, 67, 36-50.

Silva, Daniele. (2022) Marielle Vive: lutando por direitos (Trabalho de Conclusão de Curso). Universidade Estadual de Campinas, Campinas. Recuperado de: https://issuu.com/danielesilva687/docs/livreto_03. Acesso em: 25 abr. 2023.

Stencel, L. (2022) Vivências de professoras/es de escolas em áreas rurais no contexto da pandemia de COVID-19 (Dissertação de Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.

Decreto nº 64.862. (2020, 13 de março). Dispõe sobre a adoção, no âmbito da Administração Pública direta e indireta, de medidas temporárias e emergenciais de prevenção de contágio pelo COVID-19 (Novo Coronavírus), bem como sobre recomendações no setor privado estadual. São Paulo, SP: Governo do Estado.

Decreto nº 10.615. (2020, 30 de novembro). Dispõe sobre a manutenção de atividades remotas para as Unidades Escolares integrantes da Rede Pública Municipal de Ensino, até o término do Ano Letivo de 2020 e dá providências referentes à progressão escolar para o Ano Letivo de 2021. Valinhos, SP: Prefeitura Municipal.

Decreto nº 10.800. (2021, 7 de maio). Estende até 23 de maio de 2021 o prazo da quarentena em razão do Coronavirus (COVID-19), mantém a Fase de Transição de acordo com balanço do “Plano São Paulo” divulgado pelo Governo do Estado no dia 07 de maio de 2021, e dá outras providências. Valinhos, SP: Prefeitura Municipal.

Decreto nº 10.859. (2021, 29 de junho). Dispõe sobre a manutenção do Estado de Calamidade Pública e estende até 15 de julho de 2021 o prazo da quarentena em razão do Coronavirus (COVID-19), mantém a Fase de Transição de acordo com balanço do “Plano São Paulo” divulgado pelo Governo do Estado no dia 21 de maio de 2021, e dá outras providências. Valinhos, SP: Prefeitura Municipal.

Decreto nº 10.878. (2021, 12 de julho). Dispõe sobre a nomeação da Sra. Claudinéia Vendemiatti Serafim, para ocupar o cargo de Chefe do Gabinete da Prefeita e dá outras providências.Valinhos, SP: Prefeitura Municipal.

Decreto nº 10.927. (2021, 27 de agosto). Dispõe sobre a nomeação do Sr. Cleber Ricardo Magdalena, para ocupar o cargo de Secretário da Educação e dá outras providências. Valinhos, SP: Prefeitura Municipal.

Descargas

Publicado

2024-06-30

Cómo citar

de Cássia Rodrigues, F., & Pacheco e Zan, J. (2024). Educación y MST: análisis de la situación escolar de los niños del Acampamento Marielle Vive! durante la pandemia de covid-19. Revista Brasileña De Educación Rural, 9, 16420. Recuperado a partir de https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/campo/article/view/16420

Número

Vol. 9 (2024): Publicação Contínua / Continuous Publication

Sección

Artículos

Licencia

Derechos de autor 2024 Fabiana de Cássia Rodrigues, Julia Pacheco e Zan

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Proposal for Copyright Notice Creative Commons

1. Policy Proposal to Open Access Journals

Authors who publish with this journal agree to the following terms:

A. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License that allows sharing the work with recognition of its initial publication in this journal.

B. Authors are able to take on additional contracts separately, non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (ex .: publish in institutional repository or as a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal.

C. Authors are permitted and encouraged to post their work online (eg .: in institutional repositories or on their website) at any point before or during the editorial process, as it can lead to productive exchanges, as well as increase the impact and the citation of published work (See the Effect of Open Access).