Challenges and possibilities in building an intercultural curriculum, focusing on quilombola school education
DOI :
https://doi.org/10.70860/ufnt.rbec.e19607Résumé
ABSTRACT. This article analyzes the interrelationship between education, culture, and diversity, with an emphasis on an intercultural curriculum that recognizes and values cultural plurality, highlighting in particular the experiences and knowledge of quilombola communities. Based on a literature review, the article discusses the contributions of authors such as Nascimento (2016), Candau (2016), Munanga (2005), Gomes (2015), Gonzalez and Hasenbalg (2022), among others, who address the challenges and possibilities of a curriculum that considers ethnic-racial specificities, especially in the quilombola school context. The analysis highlights the importance of popular education and interculturality, highlighting the need to problematize power relations and social inequalities in schools, with particular attention to the quilombola reality. It is concluded that an intercultural curriculum is essential for the formation of critical and participatory citizens, capable of contributing to the construction of a just, democratic and inclusive society, which values the history and culture of quilombolas, respecting their traditions and knowledge.
Téléchargements
Références
Almeida, S. L. de (2019). Racismo estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen.
Bonvini, E. (2001). Tradição oral afrobrasileira: As razões de uma vitalidade. Projeto História, (22), 37–48. https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/10729/7961
Brandão, C. R., & Fagundes, M. C. V. (2016). Cultura popular e educação popular: Expressões da proposta freireana para um sistema de educação. Educar em Revista, 32(61), 89–106. https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/47204
Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República. Recuperado em 2 de fevereiro de 2021, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Brasil de Fato. (2017, 21 de novembro). Quilombolas enfrentam dificuldades para garantir seu direito ao território. https://www.brasildefatomg.com.br/2017/11/21/quilombolas-enfrentam-dificuldades-para-garantir-seu-direito-ao-territorio
Candau, V. M. F. (2016). Cotidiano escolar e práticas interculturais. Cadernos de Pesquisa, 46(161), 802–820. https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/3455
Carril, L. de F. B. (2005). Quilombo, território e geografia. Agrária (São Paulo. Online), 3, 156–171. https://doi.org/10.11606/issn.1808-1150.v0i3p156-171
Cavalleiro, E. dos S. (2000). Do silêncio do lar ao silêncio escolar: Racismo, preconceito e discriminação na educação infantil. Contexto.
Custódio, E. S. (2023). Educação escolar quilombola no Brasil: Um olhar a partir de referenciais curriculares e materiais didáticos estaduais. Dialética.
Cunha Júnior, H. A. (2001). Africanidade, afrodescendência e educação. Revista Educação em Debate, 23(2), 5–15.
Da Silva, G. M., et al. (Eds.). (2022). Educação quilombola: Territorialidades, saberes e as lutas por direitos. Editora Jandaíra.
Freire, P. (2011). Pedagogia do oprimido (50ª ed.). Paz e Terra.
Foster, E. da L. S., & Custódio, E. S. (Orgs.). (2024). Vozes, saberes e resistências cotidianas na educação para as relações étnico-raciais (1ª ed.). Appris.
Gil, A. C. (2008). Como elaborar projetos de pesquisa (4ª ed.). Atlas.
Gomes, N. L. (2015). O conceito de quilombo e a configuração da identidade étnica brasileira. In P. B. G. da Silva & N. L. Gomes (Orgs.). Identidade e territorialidade: Questões e olhares contemporâneos (pp. 117–139). Autêntica.
Gomes, N. L. (2017). O movimento negro educador: Saberes construídos nas lutas por emancipação. Vozes.
Gonçalves, G. J., Nunes, M. A. C., Bezerra, H. A., & Oliveira, E. G. (2014). Desenvolvimento curricular intercultural e reconhecimento étnico. Revista de Educação da Universidade Federal do Vale do São Francisco, 4(6). https://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/revasf/article/view/279
Gonzalez, L. (2020). Por um feminismo afro-latino-americano: Ensaios, intervenções e diálogos. Zahar.
Gonzalez, L., & Hasenbalg, C. (2022). Lugar de negro. Schwarcz-Companhia das Letras.
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). (2018). Expressão cultural amapaense: O Marabaixo é reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil. Brasília. http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/4891/expressao-cultural-amapaense-o-marabaixo-e-reconhecido-como-patrimonio-cultural-do-brasil#:~:text=Por%20ser%20uma%20forma%20de,reconhecido%20Patrim%C3%B4nio%20Cultural%20do%20Brasil
Leão, R. Z. (2006). Terras de quilombos, terras indígenas, terras de preto, terras de índio: O direito à diferença. Mana: Estudos de Antropologia Social, 12(2), 441–471.
Lorde, A. (1997). Uma ladainha por sobrevivência (T. Nascimento, Trad.). In The collected poetry of Audre Lorde. W. W. Norton.
Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (2022). Metodologia científica [E-book]. Atlas. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786559770670
Munanga, K. (2005). Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. Inclusão Social, 1(1), 15–24. https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2014/04/Uma-abordagem-conceitual-das-nocoes-de-raca-racismo-dentidade-e-etnia.pdf
Nascimento, A. (2016). O genocídio do negro brasileiro: Processo de um racismo mascarado. Perspectiva.
Nascimento, B. (1985). O conceito de quilombo e a resistência cultural negra. Revista Afrodiáspora, 3(6-7), 41–49. https://ipeafro.org.br/acervo-digital/leituras/publicacoes-do-ipeafro/afrodiaspora-vol-3/
Petit, S. H. (2015). Pretagogia: Pertencimento, corpo-dança afroancestral e tradição oral africana na formação de professores e professoras. Contribuições do legado africano para a implementação da lei 10.639/2003. EdUECE.
Secretaria de Estado da Educação do Amapá - Seed. (2024, janeiro 19). Governo do Amapá realiza 5º Encontro Estadual de Gestores Quilombolas. SEED/AP. https://seed.portal.ap.gov.br/noticia/2201/governo-do-amapa-realiza-5-ordm-encontro-estadual-de-gestores-quilombolas
Shiva, V. (2003). Monoculturas da mente: Perspectivas da biodiversidade e da biotecnologia (D. de A. Azevedo, Trad.). Gaia. https://archive.org/details/monoculturasdamentevandanashiva
Silva, P. B. G. (1987). Educação e identidade dos negros trabalhadores rurais do Limoeiro (Tese de doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, FACED/UFRGS).
Silva, P. B. G. (2014). A Lei 10.639/2003 e a formação docente para a diversidade étnico-racial. In N. L. Gomes (Org.). Diversidade e currículo (pp. 113–130). Autêntica Editora.
Silva, P. B. G., & Barbosa, L. M. de A. (Orgs.). (1997). O pensamento negro em educação no Brasil. Ed. UFScar.
Videira, P. L. (2010). Batuques, folias e ladainhas: A cultura do Quilombo do CRIA-Ú em Macapá e sua educação (Tese de doutorado, Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira). Universidade Federal do Ceará.
Videira, P. L., & Do Espírito Santo, R. (2017). Projeto Curiaú Mostra Tua Cara: Educação quilombola no combate ao racismo na escola estadual José Bonifácio, localizada no quilombo do Cria-ú em Macapá. Humanidades & Inovação, 4(3). https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/349
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
© Esmeraldina dos Santos, Piedade Lino Videira, Elivaldo Serrão Custódio, Angleson Pantoja Pinheiro, Neliane Alves de Freitas 2025

Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution 4.0 International.
Proposal for Copyright Notice Creative Commons
1. Policy Proposal to Open Access Journals
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
A. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License that allows sharing the work with recognition of its initial publication in this journal.
B. Authors are able to take on additional contracts separately, non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (ex .: publish in institutional repository or as a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal.
C. Authors are permitted and encouraged to post their work online (eg .: in institutional repositories or on their website) at any point before or during the editorial process, as it can lead to productive exchanges, as well as increase the impact and the citation of published work (See the Effect of Open Access).




