Silences that teach, voices that resist: narratives of violence in the formation of rural subjects
DOI :
https://doi.org/10.70860/ufnt.rbec.e19739Résumé
ABSTRACT. The research aims to identify and understand the forms of violence that permeate the school and university trajectories of undergraduate students in Rural Education at the Federal University of Triângulo Mineiro (UFTM), in 2024 and, subsequently, to analyze the effects that such experiences can produce in their education, based on the perceptions of the subjects themselves. The theoretical framework was based on the conceptualization of violence and its multiple dimensions, with emphasis on the moral, institutional, structural, symbolic, psychological, gender-related forms and bullying. Using a qualitative-exploratory approach, semi-structured interviews were used as the main instrument for producing data, the transcriptions of which were later carried out. The results indicate that the violence experienced is not restricted to specific episodes, but is part of a broader scenario of social and educational exclusion, marked by historical and structural inequalities. In addition to narrating precarious situations of infrastructure and violence suffered throughout their education, the statements show how these experiences impact the formation of the teacher identity. In response to this adverse context, undergraduate students demonstrate critical reflection and mobilize their experiences as a foundation for the construction of a transformative pedagogical practice, committed to valuing rural subjects, promoting social justice and confronting multiple forms of violence in the school environment.
Téléchargements
Références
Abramovay, M. (2002). Escola e violências (p. 154). UNESCO.
Abramovay, M. (Org). (2006). Cotidiano das escolas: entre violências (p. 404). UNESCO.
Abramovay, M. (2021). Violências nas escolas (2ª ed.). Flacso Brasil.
Arroyo, M. G. (2007). Os direitos das crianças do campo: uma dívida histórica. In M. C. Molina & S. M. S. Jesus (Orgs.). Educação do campo: Identidade e políticas públicas. MDA/INEP.
Assis, S., Constantino, P., & Avanci, J. (Orgs.). (2010). Impacto da violência na escola: Um diálogo com professores (p. 260). Editora Fiocruz.
Barbieri, B. C., Santos, N. E., & Avelino, W. F. (2021). Violência escolar: Uma percepção social. Revista Educação Pública, 21(7).
Bandeira, L. M. (2014). Violência de gênero: A construção de um campo teórico e de investigação. Sociedade e Estado, 29(2).
Bourdieu, P. (1989). O poder simbólico (F. Tomaz, Trad.). Editora Bertrand Brasil.
Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Senado Federal.
Brasil. (1989). Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989. Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou cor. Brasília, DF.
Brasil. (1990). Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Diário Oficial da União, Seção 1, p. 13563.
Brasil. (2015). Lei nº 13.185, de 6 de novembro de 2015. Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying). Diário Oficial da União.
Caldart, R. S. (2004a). Pedagogia do Movimento Sem Terra. Petrópolis: Vozes.
Caldart, R. S. (2004b). Pedagogia do Movimento Sem Terra. São Paulo: Expressão Popular.
Caldart, R. S. (2011). Elementos para a construção do projeto político e pedagógico da Educação do Campo. In M. C. Molina & S. M. S. Jesus (Orgs.). Contribuições para a construção de um projeto de Educação do Campo (pp. 83-102). MEC/SECAD.
Charlot, B. (2002). A violência na escola: como sociólogos franceses abordam essa questão. Sociologias, 4(8), 432-443.
Fernandes, B. M. (2012). Educação do Campo: notas para uma análise de trajetória. In M. C. Molina (Org.). Educação do Campo e Pesquisa: Questões para reflexão. INCRA/MDA.
Martins, M. H (2015). Violência moral e reconhecimento. Caderno de Campo, (19), 177-183.
Martins, M. H. (2015). Violência moral e a dignidade humana no ambiente escolar. Educação & Sociedade, 36(131), 180-185.
Molina, M. C., & Freitas, H. C. A. (Orgs.). (2011). Educação do campo (número temático). Revista Em Aberto, 24(85), 1-177.
Molina, M. C. (2015a). Educação do Campo: história, práticas e desafios no Brasil. In M. C. Molina., & L. M. de Sá (Orgs.). Educação do Campo e políticas públicas: Desafios e perspectivas. Articulação Nacional por uma Educação do Campo.
Molina, M. C. (2015b). Educação do Campo: trajetória e desafios. In M. G. Arroyo, R. S. Caldart., & M. C. Molina (Orgs.). Por uma Educação do Campo: Identidade e políticas públicas. Articulação Nacional por uma Educação do Campo.
Mosé, V. (2014). A escola e os desafios contemporâneos (3ª ed.). Civilização Brasileira.
Nadai, L. C., & Tognetta, L. R. P. (2016a). Bullying escolar: Sofrimento e violência entre pares. Papirus.
Nadai, S. T., & Tognetta, L. R. P. (2016b). Estilos de educación paternal y participación em procesos de victimización entre pares. Espanha.
Pimentel, A. (2014). Pesquisa exploratória da violência psicológica por meio da linguagem. Filologia e Linguística Portuguesa, 15, 7-26.
Pimentel, D. (2014). Violência psicológica nas escolas: desafios e implicações. Psicologia & Sociedade, 26(1), 10-18.
Sampieri, R. H., Collado, C. F., & Lucio, M. D. P. B. (2013). Metodologia de pesquisa. Grupo A.
Silva, D. B. S. F. (2024). Violência na/da formação: Relatos de estudantes do curso de Licenciatura em Educação do Campo [Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal do Triângulo Mineiro]. Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba.
Universidade Federal do Triângulo Mineiro. (2023). Projeto pedagógico do curso de Licenciatura em Educação do Campo (Atualizado em janeiro de 2023). Uberaba, MG: Universidade Federal do Triângulo Mineiro.
Viana, G. (1999). Violência na escola: A questão da autoridade. Ática.
Viana, N. (1999). Violência, conflito e controle. In D. D. Oliveira, R. B. Lima, S. A. Santos, & T. L. D. Tosca (Orgs.). 50 anos depois: Relações raciais e grupos socialmente segregados. (2ª ed., v. 1, pp. 223-239). Cegraf.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
© Daíse Beatriz Souza Freire Silva, Beatriz Litoldo 2025

Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution 4.0 International.
Proposal for Copyright Notice Creative Commons
1. Policy Proposal to Open Access Journals
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
A. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License that allows sharing the work with recognition of its initial publication in this journal.
B. Authors are able to take on additional contracts separately, non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (ex .: publish in institutional repository or as a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal.
C. Authors are permitted and encouraged to post their work online (eg .: in institutional repositories or on their website) at any point before or during the editorial process, as it can lead to productive exchanges, as well as increase the impact and the citation of published work (See the Effect of Open Access).




