Rural High School in the territories of agrarian reform settlements of Abelardo Luz-SC
DOI :
https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e12513Résumé
ABSTRACT. This article is the result of a PhD thesis in Education of the Federal University of Santa Catarina (UFSC) which aimed to understand the configuration and organization of high school courses in agrarian reform settlements, specifically in Abelardo Luz-SC, focusing on the courses at Paulo Freire High School (EEM) and the Federal Institute Advanced Campus of Santa Catarina (IFC), linked to the state education and the federal education networks in the José Maria settlement. We sought to know and identify the limits and possibilities that the courses in these territories present for the formation of rural youth, from 1996 to 2018. The methodological procedures used were bibliographic research, document analysis and field research – by means of interviews, questionnaires and observation recorded in a field notebook. Through the research, we highlight that the materialization of the EEM - Paulo Freire and the IFC - advanced campus of Abelardo Luz was carried out by means of the struggle and organization of the settled families and that, although with different characteristics, it is centred on the students, their history and the objective conditions of live of the youth. The institutions demonstrate an openness to think about actions that allow the youth to enter, remain and complete their courses, also to reflect on their conditions of existence in this territory and recognize the possibilities of engaging in the struggle for an education for human emancipation.
Téléchargements
Références
Brasil. (1996). Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Recuperado de: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L9394.htm
Brasil. (2008). Ministério da Educação. Secretaria de Assuntos Estratégicos para a Presidência da República. Reestruturação e Expansão do Ensino Médio, de 25 de março de 2008. Brasília, DF. Recuperado de: http://www.portal.mec.gov.br/seb/arquivon.p.df/2008/interministerialresumo2.pdf
Brasil. (2008a). Ministério da Educação. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Lei Nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Brasília, DF. Recuperado de: www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11892.htm
Brasil. (2009). Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novembro de 2009. Prever a obrigatoriedade do ensino de quatro a dezessete anos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 11 de nov. de 2009. Recuperado de: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc59.htm
Brasil. (2012). Secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Educação do Campo: marcos normativos. Brasília, DF: SECADI.
Brasil. (2017). Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei Nº 13.415, de 16 de Fevereiro de 2017. Brasília. Recuperado de: www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13415.htm
Caderno de Campo. (2019). Anotações das observações de campo. Abelardo Luz, SC. (mimeografado).
Caldart, R. S., & Villas Bôas, R. L. (Orgs.). (2017). Pedagogia Socialista: Legado da revolução de 1917 e desafios atuais. São Paulo: Expressão Popular.
Cherobin, F. F. (2015). A educação do campo e sua normatização como política pública: uma demanda dos trabalhadores ressignificada pelo Estado (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. Recuperado de: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/158896
Cherobin, F F. (2020). Os cursos de nível médio em áreas de reforma agrária: limites e possibilidades na formação dos jovens (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. Recuperado de: http://tede.ufsc.br/teses/PEED1489-T.pdf
CNTE - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação. (2017). Privatização e Mercantilização da Educação Básica no Brasil. Universidade de Brasília.
Fabris, F. (2017). A Função social da escola do campo e os princípios filosóficos do MST: o caso da EBM José Maria (Dissertação de Mestrado). Universidade Comunitária da Região de Chapecó, Chapecó.
Fontes, V. (2017). Capitalismo em tempos de uberização: do emprego ao trabalho. Marx e o Marxismo, 5(8). Recuperado de: www.niepmarx.blog.br/revistadoniep/index.php/MM/article/view/220/177. Acessado em: 25 de março de 2021.
Freitas, L. C. (2018). A Reforma empresarial da educação: nova direita, velhas ideias. São Paulo: Expressão popular.
Frigotto, G. (2010). Globalização e Crise do Emprego: mistificações e perspectivas da formação técnico-profissional. Coordenação de Ensino Médio do Estado de Mato Grosso (CEM). Recuperado de: http://emseducmt.blogspot.com/2010/10/globalizacao-e-crise-do-emprego.html.
Gramsci, A. (2010). Cadernos de Cárcere: vol. 2. Os intelectuais. O princípio educativo. Jornalismo. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
INCRA - Instituto Nacional de Colonização da reforma agrária. (2015). INCRA apresenta dados sobre assentamentos na Câmara de Abelardo Luz/SC. Recuperado de: http://www.incra.gov.br/noticias/incra-apresenta-dados-sobre-assentamentos-na-camara-de-abelardo-luzsc.
IFC. Instituto Federal Catarinense. (2014). Plano de Desenvolvimento Institucional do Instituto Federal Catarinense (PDI). Blumenau, SC.
IFC. Instituto Federal Catarinense. (2018). Campus Avançado de Abelardo Luz. Histórico e Mapas -2018. Recuperado de: http://www.abelardoluz.ifc.edu.br/. Acessado em: 25 set. 2018.
Janata, N. E., & Rego, T. T. (2014). Educação escolar e MST: reflexões sobre o ensino médio e profissionalizante. Revista Pedagógica, 16(33), 268-285. https://doi.org/10.22196/rp.v16i33.2853
Kuenzer, A. Z. (2000). O Ensino Médio agora é para vida: entre o pretendido, o dito e o feito. Educação & Sociedade, 31(70), 15-39 . https://doi.org/10.1590/S0101-73302000000100003
Kuenzer, A. Z. (2010). O Ensino Médio no Plano Nacional de Educação 2011 – 2020: superando a década perdida? Educação & Sociedade, 31(112), 851-873. https://doi.org/10.1590/S0101-73302010000300011
Krawczyk, N. (2011). Reflexão sobre alguns desafios do Ensino Médio no Brasil hoje. Cadernos de pesquisa, 41(144), 752-769. https://doi.org/10.1590/S0100-15742011000300006
Leher, R. (2010). Uma penetrante perspectiva teórica para compreender como os dominantes dominam. In Neves, L. M. W. et al. (Orgs.). Direita para o social e esquerda para o capital: intelectuais da nova pedagogia da hegemonia no Brasil (s./p.). São Paulo: Xamã.
Mariano, A. S., & Sapelli, M. L. S. (2014). Fechar escola é crime social: causas, impactos e esforços coletivos contra o fechamento o fechamento de escolas no campo. In Anais Seminário Nacional Estado e Políticas sociais e Seminário de Direitos Humanos, 6. Toledo PR. Toledo PR: UNIOESTE.
MPF. (2018). Ministério Público Federal. Procuradoria da República no Município de Chapecó-SC, Gabinete 2º Ofício. Relatório do Inquérito Civil nº 1.33.002.000084/2017-11. 2018, Chapecó.
MST. (1999). Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Princípios da Educação no MST. São Paulo: MST. (Caderno de Educação, n. 8).
MST. (2005). Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Dossiê MST Escola: documentos e estudos, 1990-2001. São Paulo: Expressão Popular.
MST. (2006). Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Caminhos da Educação Básica de Nível Médio para a Juventude das Áreas de Reforma Agrária. Documento final 1º seminário nacional sobre Educação Básica de Nível Médio nas áreas de Reforma Agrária.
MST. (2007). Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Documento do Seminário sobre educação Profissional para as áreas de Reforma Agrária da Região Sul: que Educação Profissional, para que trabalho e para que campo? In Cadernos do ITERRA: O instituto de Educação Josué de Castro e a Educação Profissional, (13), 179-201.
MST. (2014). Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Reunião do Coletivo Nacional de Educação. Rio de Janeiro: MST. (Mimeografado).
MST. (2014a). Eldorado dos Carajás. Recuperado de: www.mst.org.br/. Acesso em: 2 mar. 2015.
MST. (2015). Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. Relatório de reunião setor de educação Estadual. Chapecó. (mimeografado).
MST. (2017). Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Instituto de Educação Josué de Castro. Universidade Federal da Fronteira Sul. Seminário: Projeto Político Pedagógico do Ensino Médio das Escolas do Campo – Região Sul. Veranópolis. (Mimeografado).
Pavani, G. A. (2011). O jovem e sua perspectiva de viver no campo: interior de Abelardo Luz – SC (Monografia de Graduação). Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, São Paulo.
PPP. (2018). Projeto Político Pedagógico. Escola de Ensino Médio Paulo Freire. Abelardo Luz, SC. (Mimeografado).
PNERA. (2005). I Pesquisa Nacional sobre a educação na Reforma Agrária. Brasília, DF.
Santos, C. A., Molina, M. C., & Jesus, S. M. S. A. (2011). Memória e História do PRONERA: Contribuições do programa nacional de educação na reforma agrária para a educação do campo no Brasil. Brasília: MDA/INCRA.
Santos, E. C. (2014). As Classes Multisseriadas no Contexto da Educação do Campo. Editor Webartigo.
Shiroma, E. O., Moraes, M. C. M., & Evangelista, O. (2007). Políticas Educacionais. (4ª. ed.) Rio de Janeiro: Lamparina.
Vendramini, C. R. (2013). Notas sobre Território. (Texto mimeografado).
Vieira, E. A (2018). Jovens, escolarização e livros didáticos: estudo etnográfico em uma escola de assentamento (SC) (Tese de Doutorado). Universidade Federal do Paraná, Curitiba.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
© Fabiana Fátima Cherobin, Adriana D'Agostini 2022
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution 4.0 International.
Proposal for Copyright Notice Creative Commons
1. Policy Proposal to Open Access Journals
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
A. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License that allows sharing the work with recognition of its initial publication in this journal.
B. Authors are able to take on additional contracts separately, non-exclusive distribution of the version of the paper published in this journal (ex .: publish in institutional repository or as a book), with an acknowledgment of its initial publication in this journal.
C. Authors are permitted and encouraged to post their work online (eg .: in institutional repositories or on their website) at any point before or during the editorial process, as it can lead to productive exchanges, as well as increase the impact and the citation of published work (See the Effect of Open Access).