Uma caminhada da Psicologia com a Educação do Campo: entrevista com Maria Isabel Antunes-Rocha
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e11829Resumo
Maria Isabel Antunes-Rocha é professora titular do Departamento de Ciências Aplicadas à Educação (DECAE) da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Brasil. Ela se graduou em Psicologia pela UFMG (1983), fez mestrado em Psicologia e doutorado em Educação. Realizou dois estágios pós-doutorais: um na Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho (UNESP), desenvolvendo estudos sobre Territorialidades, e um na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC São Paulo) sobre Representações Sociais. Como professora da UFMG desde 1995, ela atua em cursos de formação de professores, mantendo sua referência na Psicologia Social e direcionando olhares e ações aos movimentos sociais e sindicais campesinos. Nesse envolvimento, em atenção às demandas desses movimentos por educação e vislumbrando o compromisso social das universidades públicas brasileiras, Maria Isabel colaborou intensamente na execução da primeira turma de formação de professores para atuar em escolas do campo, em 2004, e participou, em 2008, da oferta piloto, juntamente com a Universidade de Brasília (UNB), Universidade Federal de Sergipe (UFS) e Universidade Federal da Bahia (UFBA), de cursos de Licenciatura em Educação do Campo. Desde então, sua relação e contribuição com a área da Educação do Campo e da formação de professores para atuar nas escolas do campo é extensa e com muitas repercussões. Assim, esta entrevista foi feita para entender, através da história profissional da professora Maria Isabel, formas de aproximação da psicologia com as populações do campo no Brasil e, em específico, as correlações entre a psicologia e o campesinato.
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